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“É uma pena”, afirma Trump sobre prisão de Bolsonaro

Enquanto o presidente norte-americano economizou nas palavras, a prisão do ex-presidente do Brasil foi detalhada na imprensa internacional
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Donald Trump (Foto: Reprodução/Instagram Trump)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrou-se surpreso ao ser informado, ontem, da prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL). Informado por repórteres, o republicano limitou-se a dizer que “é uma pena” e “muito ruim”. A declaração ocorreu poucas horas depois de o ex-presidente brasileiro ter sido detido preventivamente por descumprir medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Trump demonstrou hesitação em um primeiro momento. Depois, afirmou ter conversado na noite anterior com “o cavalheiro de quem vocês estão falando” e que pretendia “encontrá-lo em breve”. A fala causou estranhamento entre os jornalistas, que insistiram no tema e informaram ao líder norte-americano sobre a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Foi isso que aconteceu? É uma pena, só acho que é uma pena”, declarou Trump, classificando a prisão como “muito ruim”. A resposta destoa do tom mais duro em defesa de Bolsonaro adotado por ele há alguns meses, quando anunciou o tarifaço imposto ao Brasil.

Veículos estrangeiros que acompanham o caso desde o julgamento do STF, em setembro, repercutiram a prisão. No Reino Unido, o The Guardian destacou que, nos dias anteriores, crescia no Brasil a expectativa de que Jair Bolsonaro pudesse ser levado ao Complexo Penitenciário da Papuda.

Nos Estados Unidos, o Washington Post informou que a prisão foi decretada poucos dias antes do início do cumprimento da pena de 27 anos determinada pelo STF, relacionada à tentativa de golpe de Estado. Já a France 24, da França, lembrou que o ex-presidente havia sido condenado no início do ano por tentar subverter a ordem democrática e agora aguarda novos desdobramentos judiciais.

Na Argentina, o Clarín relatou que a defesa de Bolsonaro havia solicitado ao STF, na véspera da prisão, que a pena fosse cumprida em regime domiciliar por questões de saúde. A rede Al Jazeera, do Catar, ressaltou que a detenção ocorreu poucos dias antes da execução da pena e mencionou que o ex-presidente estava em prisão domiciliar desde agosto, medida considerada excepcional em seu caso.

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