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“Estava bem ativo”: Trump quebra silêncio após rumores de morte
Em coletiva na Casa Branca, presidente critica rivais, defende investimentos no comando espacial e minimiza boatos sobre sua saúde
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a aparecer publicamente nesta terça-feira (2/9), após dias de silêncio que geraram rumores sobre sua saúde e até especulações de que estaria morto. Em coletiva na Casa Branca, ele ironizou os comentários e reforçou sua agenda política com o anúncio de um investimento bilionário na transferência do comando espacial norte-americano do Colorado para o Alabama.
“Eu ouvi isso. Sumi por alguns dias. Biden desaparecia por meses e não falavam isso dele. A mídia tem pouca credibilidade, isso são notícias falsas. Eu estava bem ativo”, disse Trump ao comentar os boatos que circularam nas redes sociais.
O presidente aproveitou a ocasião para elogiar aliados e criticar adversários políticos. Ele ressaltou que a mudança da base espacial é estratégica e tem como objetivo enfrentar a concorrência de potências como China e Rússia. “Nossa capacidade tecnológica está à frente de qualquer um”, afirmou.
O que Trump disse na coletiva
- Investimentos de bilhões de dólares na área de defesa
- Transferência do comando espacial do Colorado para o Alabama
- Críticas a Joe Biden e à imprensa
- Comentários sobre boatos envolvendo sua saúde
- Declarações sobre violência em escolas e tráfico de drogas
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, reforçou que a gestão Trump fortaleceu a força aérea, mas criticou o governo Biden por, segundo ele, ter enfraquecido a área.
Trump também mencionou um vídeo viral que mostrava objetos sendo jogados de uma janela da Casa Branca. Segundo ele, as imagens seriam “provavelmente feitas por Inteligência Artificial”, já que as janelas seriam blindadas e não poderiam ser abertas.
Questionado sobre a onda de tiroteios em escolas, minimizou a situação ao afirmar que “embora em algumas instituições tais casos ocorram, outras milhares funcionam bem”. O presidente ainda destacou preocupações com navios carregados de drogas, principalmente vindos da Venezuela, que entram nos EUA.