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Ex-modelo de reality é condenada a 14 anos por tráfico internacional

De influencer a peça-chave de um cartel: como modelo do Love Island foi parar no centro de uma operação milionária de drogas

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Ex-modelo de reality é condenada a 14 anos por tráfico internacional. Foto: Divulgação/ Love Island

A ex-modelo e ex-participante do reality Love Island Polônia, Magdalena Sadlo, conhecida como “Barbie”, foi condenada a 14 anos de prisão por envolvimento em um esquema de tráfico internacional de drogas. A sentença foi anunciada após meses de investigação da Operação Matrix, uma das maiores ações contra o narcotráfico no Reino Unido.

De acordo com a promotoria, a ex-modelo era uma das principais responsáveis pela gestão financeira, logística e comunicação da quadrilha. Sadlo organizava planilhas detalhadas, controlava os estoques de cocaína, cetamina e maconha, além de operar sistemas de comunicação criptografados diretamente com a cúpula do cartel.

“Ela não apenas gerencia os lucros, custos e despesas, mas também gerencia os níveis de estoque. Ela faz parte do círculo interno… e está operando e sentada nas mesas mais altas”, afirmou o promotor Tim Evans durante o julgamento.

Quando e como aconteceu a prisão da ex-modelo?

Sadlo foi presa em fevereiro deste ano, no aeroporto de Heathrow, em Londres, enquanto tentava embarcar. A ação fazia parte da Operação Matrix, que resultou na prisão de outros 12 integrantes da organização criminosa, totalizando 100 anos de condenações.

O cartel operava em larga escala, com ramificações na Europa e no Oriente Médio, movimentando milhões de euros em drogas e lavagem de dinheiro.

Como uma ex-modelo virou peça-chave do tráfico internacional?

A trajetória da ex-modelo, que ficou conhecida no reality show Love Island, surpreendeu investigadores e a mídia internacional. Sadlo, que nas redes sociais exibia uma vida de luxo, era, na verdade, a responsável por toda a estrutura financeira e logística de uma das maiores redes de tráfico da atualidade.

Além de atuar diretamente no controle de cargas e estoques, ela coordenava os fluxos de pagamentos, custos operacionais e comunicação segura com traficantes e fornecedores espalhados por vários países.