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Ex-presidente do Parlamento da Ucrânia é morto a tiros em Lviv

Andriy Parubiy, de 54 anos, foi atingido várias vezes; Zelensky chamou ataque de horrendo e prometeu rápida investigação

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Créditos: depositphotos.com / palinchak

O ex-presidente do Parlamento da Ucrânia, Andriy Parubiy, de 54 anos, foi assassinado a tiros neste sábado (30) em Lviv, no oeste do país. O crime ocorreu em plena luz do dia, em uma calçada da rua Akademika Yefremova, por volta do meio-dia (6h em Brasília).

Segundo a polícia local, o atirador disparou entre cinco e oito vezes contra Parubiy e fugiu em uma bicicleta elétrica. Testemunhas relataram que o criminoso usava capacete preto com detalhes amarelos e estaria disfarçado de entregador. O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) abriu investigação por homicídio.

No local, as autoridades encontraram ao menos sete cápsulas de projéteis. O político morreu antes da chegada da equipe médica.

Reação imediata

O presidente Volodymyr Zelensky confirmou a morte de Parubiy e classificou o ataque como horrendo. Ele destacou que todas as forças de segurança estão mobilizadas para identificar e prender o autor do crime.

O chefe da administração militar de Lviv, Maksym Kozitskiy, reforçou que a vítima não resistiu aos ferimentos ainda no local do ataque.

Repercussão política

O assassinato gerou forte comoção entre lideranças políticas ucranianas.

  • A parlamentar Iryna Gerashenko chamou o episódio de terrorismo e exaltou Parubiy como patriota e íntegro.
  • O ex-presidente Petro Poroshenko afirmou que ele foi morto por monstros que temem os verdadeiros patriotas.
  • O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, disse que o caso mostra que não existem locais totalmente seguros em um país em guerra.

Quem era Andriy Parubiy

Parubiy foi uma figura central na política da Ucrânia, chegando a presidir a Verkhovna Rada, o Parlamento nacional. Também liderou o partido Solidariedade Europeia, de Poroshenko, principal força de oposição ao atual governo.

Em 2014, ficou conhecido como comandante do Maidan, devido à sua liderança nos protestos que derrubaram o então presidente pró-Moscou, Viktor Yanukovych. No mesmo ano, sobreviveu a uma tentativa de homicídio quando uma granada explodiu próximo ao seu veículo.