Influenciadora de 22 anos é assassinada durante falsa entrega

A influenciadora digital María José Estupiñán, de apenas 22 anos, foi assassinada a tiros na última quarta-feira (15), na cidade de Cúcuta, na Colômbia. O crime chocante ocorreu quando a jovem foi surpreendida por um homem que se passou por entregador, em frente à sua residência.

Segundo informações da imprensa internacional, o criminoso simulou estar fazendo a entrega de um presente para atrair a vítima. Assim que María José se aproximou, o homem sacou uma arma e atirou diversas vezes. O ataque foi registrado por câmeras de segurança, que também captaram os gritos desesperados da mãe da influenciadora no momento do crime.

Confira o vídeo

Asesinan a otra Influencer, el agresor fingió ser un repartidor.

María José Estupiñan conocida como “la mona” fue asesinada en Cúcuta Colombia el pasado 15 de mayo por la mañana. A través de redes sociales de difundieron imágenes del momento en que el presunto feminicida huye. pic.twitter.com/4Y7cGiUcUQ

— Juan Carlos Robles (@JuanCarlosRR_Tv) May 17, 2025

Quem é o principal suspeito?

De acordo com as investigações, o principal suspeito é o ex-namorado da vítima, com quem ela mantinha um histórico de violência e agressões. María José havia feito diversas denúncias formais contra ele e chegou até a conseguir uma decisão judicial favorável, que incluía indenização por parte do agressor.

Apesar disso, o homem continua foragido, e autoridades colombianas seguem em busca de sua localização. O crime é tratado como feminicídio premeditado, e o disfarce de entregador teria sido usado como uma forma de se aproximar sem levantar suspeitas.

O que diz a Justiça e como foi a reação pública?

A morte de María José gerou comoção nas redes sociais e reacendeu debates sobre a efetividade das medidas protetivas em casos de violência doméstica. A jovem, que tinha milhares de seguidores, costumava compartilhar sua rotina e mensagens de empoderamento feminino.

Organizações de direitos humanos e ativistas pedem respostas rápidas das autoridades e reforço nas políticas de proteção às mulheres que denunciam abusos. O caso também chamou atenção para o uso de disfarces por criminosos para invadir residências ou abordar vítimas.