Ataque do Irã fere 65 e Israel bombardeia instalação nuclear

O sétimo dia de conflito entre Irã e Israel foi marcado por uma escalada dramática. Na manhã desta quinta-feira (19), um míssil iraniano atingiu o Hospital Soroka, na cidade de Bersheba, no sul de Israel, deixando cerca de 65 feridos e danificando seriamente a estrutura da unidade, que atende aproximadamente 1 milhão de pessoas na região.

Ataque ao hospital gerou repercussão internacional

O bombardeio forçou a evacuação parcial da unidade, com pacientes e equipamentos sendo removidos às pressas pelas equipes médicas. Agora, o hospital está fechado para novos atendimentos, sendo mantido apenas para casos de risco de morte. O ministro da Saúde israelense, Uriel Buso, classificou a ação como um “crime de guerra cometido pelo regime iraniano”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi direto em sua reação. “Exigiremos o preço integral dos tiranos em Teerã”, declarou em suas redes, afirmando que o ataque visou civis e uma estrutura médica essencial. O presidente de Israel, Isaac Herzog, descreveu cenas comoventes envolvendo bebês em UTI, idosos e profissionais de saúde, ressaltando o caráter humanitário da equipe, formada por judeus e árabes.

Como Israel respondeu ao ataque do Irã?

Quase simultaneamente ao bombardeio em solo israelense, as Forças de Defesa de Israel (IDF) lançaram uma ofensiva contra alvos no Irã, atingindo diretamente o reator nuclear de Arak. As autoridades israelenses chegaram a pedir que habitantes de Arak e Khondab evacuassem imediatamente, antes dos bombardeios em “infraestruturas militares do regime iraniano”.

A ação em retaliação evidencia o nível crítico de tensão no Oriente Médio, com ataques sendo realizados em áreas sensíveis e habitadas. Tel Aviv e Jerusalém também foram alvos de mísseis na madrugada, ampliando a crise. A comunidade internacional ainda não se posicionou formalmente sobre os últimos desdobramentos.