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Lula chega ao Vaticano para funeral do papa Francisco

Cerimônia reúne mais de 50 chefes de Estado, líderes europeus e membros da realeza na Praça de São Pedro

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Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou nesta sexta-feira à Praça de São Pedro, no Vaticano, para acompanhar o funeral do papa Francisco. A cerimônia iniciou às 5h da manhã no horário de Brasília.

Segundo o Vaticano, cerca de 130 delegações de diferentes países estão confirmadas para o evento, incluindo 55 chefes de Estado, 14 chefes de governo e 12 monarcas reinantes. Entre os líderes europeus que participarão estão o presidente da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também confirmou presença, assim como o príncipe William, do Reino Unido, e os reis Felipe e Letícia, da Espanha.

Confira a transmissão do Vaticano

 

Expectativa para a cerimônia

A expectativa é de que mais de 200 mil pessoas compareçam à cerimônia. Para se ter uma ideia da magnitude do evento, cerca de 50 mil pessoas assistiram ao funeral do Papa Bento XVI em 2023, enquanto o funeral de João Paulo II, em 2005, reuniu aproximadamente 300 mil fiéis.

A imprensa internacional também marca presença em peso, com mais de 4 mil jornalistas credenciados pela Santa Sé para a cobertura da despedida de Francisco.

Papa Francisco opta pela simplicidade

Ao solicitar ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maior, Papa Francisco quebrou o protocolo adotado pela maioria dos papas, que são tradicionalmente sepultados sob a Basílica de São Pedro. Devoto de Nossa Senhora, ele frequentava a Santa Maria Maior com frequência, especialmente para rezar diante do relicário que abriga pedaços da manjedoura de Jesus Cristo.

Seu testamento, divulgado pelo Vaticano, reforça esse desejo de simplicidade: Francisco pediu que seu túmulo fosse discreto, “sem decoração especial, apenas com a inscrição: Franciscus”. Também determinou que os custos do enterro fossem arcados por um benfeitor anônimo.