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Economia

Para ministro da Fazenda argentino, controle cambial trouxe ‘calma’ ao mercado

Hernán Lacunza avaliou que o fato de haver um limite para a compra de dólares deixou as pessoas tranquilas de que “a moeda não iria disparar”

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Hernán Lacunza avaliou que o fato de haver um limite para a compra de dólares deixou as pessoas tranquilas de que “a moeda não iria disparar”
(Foto: Reprodução)

O ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, declarou na última terça-feira que o controle cambial, que mantém o dólar estável desde segunda-feira, “deu o resultado esperado em matéria de trazer calma para o mercado de câmbio”. “O tipo de câmbio se manteve estável a partir (da imposição) de limites na dolarização”, disse Lacunza em entrevista a um canal de televisão argentino.

O ministro informou que a retirada de dólares de bancos privados caiu 40% em relação ao dia anterior ao anúncio. “Não há motivos para retirar os depósitos (de dólares), mas se as pessoas quiserem, estão disponíveis. Aqueles que queiram ver (o dinheiro), tocar, levar para casa, colocar num cofre, numa meia, mandar a outros bancos, ao exterior, podem fazer, pois isso é patrimônio das pessoas”, explicou.

Lacunza avaliou que o fato de haver um limite para a compra de dólares deixou as pessoas tranquilas de que “a moeda não iria disparar”. E ressaltou que não será necessário aumentar os estoques de moeda.

O controle cambial foi implementado três semanas após as eleições primárias, em que a chapa Alberto Fernández com Cristina Kirchner, surpreendeu nas urnas, alcançando 47% dos votos, muito acima dos 32% obtidos pelo atual presidente argentino, Mauricio Macri. Nos dias que se seguiram à votação, o dólar disparou, ultrapassando os 60 pesos argentinos e o risco país aumentou.

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