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Por que o próximo papa não deve se chamar Pedro?

A "Profecia dos papas" é um conjunto de 112 lemas escritos em latim; entenda como ela pode interferir na escolha do nome do sucessor de Francisco

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Foto: Reprodução/Redes sociais (@vaticannews)

É tradição na Igreja Católica que, após se tornar papa, um cardeal altere seu nome. O papa Francisco, por exemplo, se chamava Jorge Mario Bergoglio. Mas você sabia que dificilmente um pontífice vai escolher o nome Pedro?

Existem dois principais motivos para isso. O primeiro é que seria uma forma de respeito a São Pedro, considerado o primeiro papa. A segunda razão diz respeito a uma profecia atribuída a São Malaquias.

A “Profecia dos papas” é um conjunto de 112 lemas escritos em latim, supostamente redigidos por São Malaquias, bispo irlandês do século XII. Cada um descreveria, em ordem, os 112 últimos papas.

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A última frase indica que o último papa seria “Petrus Romanus”, ou seja, “Pedro, o Romano”, e que ele veria a destruição de Roma e o Juízo Final. Alguns veem isso como uma profecia e interpretam da seguinte forma: se um papa for chamado de Pedro II, ele seria o último. 

A profecia ficou em alta, também, porque o lema de número 112 diz respeito ao papa que vai suceder Francisco, que foi o papa de número 111. Alguns especialistas e estudiosos questionam a autenticidade e interpretação da profecia, e a Igreja Católica não a reconhece como uma profecia oficial. 

De acordo com especialistas, ao longo da história, 16 papas eleitos foram batizados como Pedro (ou uma variação como Pietro ou Peter). Mas todos preferiram alterar o nome pontifício. 

Outros nomes ‘proibidos’

Apesar de não haver uma lista formal de nomes proibidos para os papas, os pontífices, ao longo da história, evitam vários nomes. “Jesus II seria basicamente uma blasfêmia. Não há sucessor de Jesus. Ele era divino. Os papas são apenas homens”, explicou o professor de Teologia Andrew Boyd em um fórum. 

Outros nomes ‘proibidos’

Apesar de não haver uma lista formal de nomes proibidos para os papas, os pontífices, ao longo da história, evitam vários nomes. “Jesus II seria basicamente uma blasfêmia. Não há sucessor de Jesus. Ele era divino. Os papas são apenas homens”, explicou o professor de Teologia Andrew Boyd em um fórum. 

Também não há registro de um papa chamado José. Muitos consideram que seria uma forma de desrespeito com São José – o pai terreno de Jesus.