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‘Bruxa de Putin’, que lançava feitiços em inimigos, é presa na Rússia
Alyona Polyn, de 45 anos, que organizava rituais para "fortalecer Putin", foi condenada por extremismo após ser detida pelo serviço secreto russo (FSB)Alyona Polyn, de 45 anos, conhecida como a “bruxa favorita” de Vladimir Putin, foi condenada a dois anos de prisão na Rússia, apesar de seu histórico de apoio ao presidente, segundo o portal Mirror. Polyn, cujo nome verdadeiro é Elena Sulikova, organizava rituais com outras bruxas para lançar feitiços contra os inimigos do Kremlin e “fortalecer Putin”. A sentença foi proferida sob a acusação de “extremismo e insulto aos sentimentos dos fiéis”.
A prisão de Polyn no ano passado foi conduzida pelo próprio serviço secreto russo, o FSB, que anteriormente era apontado como seu colaborador. O serviço de segurança da Ucrânia (SBU) havia afirmado que Polyn atuava “sob as instruções do FSB” para recrutar novos membros e obter informações sobre as tropas ucranianas. Durante a detenção, agentes apreenderam diversos itens em sua posse, como morcegos secos, punhais rituais, crânios e um altar.
Itens Apreendidos na Operação
- Morcegos secos e punhais rituais
- Ervas, crânios e bolas de cristal
- Baralhos de cartas de adivinhação
- Literatura sobre ocultismo e itens de “vodu”
A reviravolta no caso levanta questões sobre a relação de Putin com o ocultismo. Rumores antigos sugerem que o presidente, de 73 anos, tem interesse em misticismo pagão, embora o Kremlin tenha negado oficialmente relatos de que ele consultou xamãs sobre o uso de armas nucleares.
A prisão daquela que era vista como uma aliada no plano espiritual representa uma mudança drástica na postura do regime, que agora a condena por práticas que antes pareciam ser toleradas ou até mesmo incentivadas.