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Sem-teto e com seis filhos, homem fica milionário após reviravolta
Durante a pandemia, o homem perdeu o emprego e passou a viver sem moradia fixa, mas uma reviravolta impressionante mudou tudo
O americano Arkeem Sturgis, de 33 anos, teve a vida virada do avesso durante a pandemia de COVID-19. Pai de seis filhos, ele perdeu o emprego em 2020 e passou a viver sem moradia fixa, revezando-se entre hotéis, Airbnbs e casas de amigos. A situação o levou a buscar alternativas para sustentar a família e recomeçar, como retratado na revista americana “Fortune”.
A virada veio com um programa voltado a filhos de veteranos militares, do qual pôde participar graças ao serviço prestado por seu pai na Marinha dos Estados Unidos. O projeto oferecia cursos profissionalizantes em várias áreas, e Sturgis escolheu carpintaria no Instituto de Construtores de Casas (HBI). Depois, concluiu também o curso de aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC), abrindo caminho para uma nova fase da vida.
A formação técnica foi o ponto de inflexão. Sturgis começou com pequenos serviços, montagem de móveis e reparos domésticos, enquanto trabalhava à noite em um depósito para garantir o sustento da família. A rotina puxada não o impediu de seguir estudando e aprimorando as habilidades.
Aos poucos, o aprendizado virou negócio. Com a crescente procura por seus serviços de manutenção e climatização, Sturgis conquistou estabilidade e deu os primeiros passos como empreendedor.
Em 2024, ele voltou ao HBI para concluir o curso e recebeu o apoio do mentor Steven Everitt, que lhe doou um caminhão para ampliar o trabalho. O gesto foi decisivo para o crescimento do seu próprio negócio, que hoje atua na área de serviços gerais e sistemas de climatização.
Com investimento em ferramentas e divulgação, Sturgis expandiu as atividades e consolidou a empresa, que deve faturar mais de US$ 100 mil em 2025, um símbolo da transformação completa de sua trajetória.
A experiência fez Sturgis refletir sobre o papel da educação profissional no futuro do trabalho. Ele acredita que o sistema educacional ainda falha ao preparar jovens para o mercado e defende maior valorização das profissões técnicas.
Segundo ele, se as escolas incentivassem mais os alunos da Geração Z a conhecerem os benefícios das carreiras manuais, haveria maior interesse nessas áreas, que podem oferecer independência e bons rendimentos em poucos anos.