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Corpo de papa Francisco é sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore

Pontífice será enterrado fora do Vaticano, em cerimônia marcada por simplicidade e comoção mundial

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Foto: Reprodução/Vaticanews

O corpo do Papa Francisco foi sepultado neste sábado (26), na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, rompendo uma tradição centenária da Igreja Católica. O funeral marca o encerramento de três dias de velório e homenagens que emocionaram fiéis do mundo inteiro. A cerimônia de despedida começou às 10h (horário local, 5h em Brasília) com a Missa das Exéquias, celebrada na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O cortejo fúnebre, que segue em direção à Basílica de Santa Maria Maior, percorre cerca de 4 km pelo centro de Roma. Esta é a primeira vez, em mais de um século, que um Papa será sepultado fora dos muros do Vaticano — o último havia sido Leão XIII, em 1903.

Confira a transmissão do Vaticano

 

Último adeus ao Papa Francisco

A celebração é acompanhada por líderes religiosos, chefes de Estado e milhares de fiéis vindos de diversas partes do mundo. Após a missa, serão realizados os ritos tradicionais da Igreja Católica, como a Última Commendatio e a Valedictio — orações solenes de despedida ao pontífice.

Na noite anterior ao sepultamento, o caixão do Papa foi fechado em uma cerimônia reservada, conduzida pelo camerlengo, responsável pelos ritos fúnebres. O rosto de Francisco foi coberto com um véu de seda antes do fechamento definitivo do caixão. Segundo o enviado especial Rodrigo Craveiro, do Correio Braziliense, o ato foi simples, como desejado pelo Papa.

Foto: Rodrigo Craveiro/Correio Braziliense

Papa Francisco opta pela simplicidade

Ao solicitar ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maior, Papa Francisco quebrou o protocolo adotado pela maioria dos papas, que são tradicionalmente sepultados sob a Basílica de São Pedro. Devoto de Nossa Senhora, ele frequentava a Santa Maria Maior com frequência, especialmente para rezar diante do relicário que abriga pedaços da manjedoura de Jesus Cristo.

Seu testamento, divulgado pelo Vaticano, reforça esse desejo de simplicidade: Francisco pediu que seu túmulo fosse discreto, “sem decoração especial, apenas com a inscrição: Franciscus”. Também determinou que os custos do enterro fossem arcados por um benfeitor anônimo.