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Vídeo: barco venezuelano é destruído por militares dos EUA e 11 morrem

Operação militar no Caribe deixou 11 mortos; Trump acusa Maduro de comandar gangue criminosa

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Barco venezuelano explode após ataque dos EUA no Caribe
Foto: Reprodução/ Casa Branca

Um vídeo divulgado pela Casa Branca mostra o momento em que militares dos Estados Unidos destruíram uma embarcação no Caribe, matando 11 pessoas. O ataque, confirmado nesta terça-feira (2) por Donald Trump, teria como alvo uma operação de tráfico de drogas ligada à Venezuela.

Segundo o governo norte-americano, o barco transportava entorpecentes e estava sob controle do Tren de Aragua, grupo criminoso acusado de atuar em diversos países da América Latina.

Veja imagens:

Trump acusa Maduro de comandar rede criminosa

Durante o anúncio, Trump afirmou que Nicolás Maduro é responsável por chefiar a organização criminosa, a quem atribuiu crimes como tráfico de drogas, exploração sexual e violência em solo americano. Nenhum militar dos EUA foi ferido na operação, que o Pentágono classificou como “ataque de precisão”.

Trump também usou as redes sociais para enviar um recado: que o episódio sirva de aviso para quem tentar levar drogas ao território norte-americano.

Escalada de tensão entre EUA e Venezuela

Imagem mostra Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, discursando.
Foto: Reprodução/Instagram (@nicolasmaduro)

O ataque é mais um capítulo da crescente tensão entre os dois países. Em agosto, o presidente dos EUA havia enviado navios de guerra, aviões de espionagem e até um submarino para a costa da Venezuela, sob a justificativa de combater o narcotráfico.

Maduro respondeu que o país entraria em luta armada caso fosse atacado, mobilizando militares e milicianos para a defesa do território.

ONU cita aumento no tráfico, mas não envolve Venezuela

Apesar das acusações, o Relatório Mundial de Drogas da ONU aponta que países como Colômbia, Equador e Peru tiveram aumento nas apreensões de cocaína em 2022. O documento, no entanto, não atribui à Venezuela papel central no tráfico internacional, como alega a Casa Branca.

Até a última atualização, Maduro e o governo venezuelano não haviam se pronunciado sobre o ataque.