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Vídeo: barco venezuelano é destruído por militares dos EUA e 11 morrem
Operação militar no Caribe deixou 11 mortos; Trump acusa Maduro de comandar gangue criminosaUm vídeo divulgado pela Casa Branca mostra o momento em que militares dos Estados Unidos destruíram uma embarcação no Caribe, matando 11 pessoas. O ataque, confirmado nesta terça-feira (2) por Donald Trump, teria como alvo uma operação de tráfico de drogas ligada à Venezuela.
Segundo o governo norte-americano, o barco transportava entorpecentes e estava sob controle do Tren de Aragua, grupo criminoso acusado de atuar em diversos países da América Latina.
Veja imagens:
🇺🇸 ON VIDEO: U.S. Military Forces conducted a strike against Tren de Aragua Narcoterrorists. The strike occurred while the terrorists were at sea in International waters transporting illegal narcotics, heading to the U.S. The strike resulted in 11 terrorists killed in action. pic.twitter.com/iszHE0ttxQ
— The White House (@WhiteHouse) September 2, 2025
Trump acusa Maduro de comandar rede criminosa
Durante o anúncio, Trump afirmou que Nicolás Maduro é responsável por chefiar a organização criminosa, a quem atribuiu crimes como tráfico de drogas, exploração sexual e violência em solo americano. Nenhum militar dos EUA foi ferido na operação, que o Pentágono classificou como “ataque de precisão”.
Trump também usou as redes sociais para enviar um recado: que o episódio sirva de aviso para quem tentar levar drogas ao território norte-americano.
Escalada de tensão entre EUA e Venezuela

O ataque é mais um capítulo da crescente tensão entre os dois países. Em agosto, o presidente dos EUA havia enviado navios de guerra, aviões de espionagem e até um submarino para a costa da Venezuela, sob a justificativa de combater o narcotráfico.
Maduro respondeu que o país entraria em luta armada caso fosse atacado, mobilizando militares e milicianos para a defesa do território.
ONU cita aumento no tráfico, mas não envolve Venezuela
Apesar das acusações, o Relatório Mundial de Drogas da ONU aponta que países como Colômbia, Equador e Peru tiveram aumento nas apreensões de cocaína em 2022. O documento, no entanto, não atribui à Venezuela papel central no tráfico internacional, como alega a Casa Branca.
Até a última atualização, Maduro e o governo venezuelano não haviam se pronunciado sobre o ataque.