Vídeo: Prefeitos brasileiros se abrigam em bunker após conflito em Israel

Prefeitos e autoridades brasileiras que viajavam por Israel a convite do governo local foram surpreendidos pela escalada do conflito com o Irã e precisaram se refugiar em bunkers antiaéreos. Um vídeo publicado pela vice-prefeita de Goiânia, Claudia Lira (Avante), mostrou o interior de um dos abrigos onde parte da delegação está protegida.

O grupo viajava ao país para participar de um evento sobre segurança pública quando foram obrigados a seguir protocolos de emergência após os alertas de ataque aéreo soarem. Ao menos seis prefeitos estão retidos em Tel Aviv, desde a noite de quinta-feira (12/6), data em que Israel realizou ataques a instalações nucleares iranianas, provocando a reação do Irã e o fechamento do espaço aéreo israelense.

Confira o vídeo

Como está a situação dos prefeitos brasileiros em Israel?

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), relatou estar hospedado em um campus universitário com abrigo antiaéreo. “Já fomos duas vezes para o abrigo, por ter tocado a sirene de aviso”, afirmou. Ele também solicitou apoio ao presidente da Câmara, Hugo Motta, e ao Itamaraty para tentar antecipar o retorno ao Brasil.

Já o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), que está na cidade de Kfar Saba, relatou ter sido acordado de madrugada pelas sirenes. O clima é de tensão e incerteza, especialmente após o espaço aéreo ser fechado pelas autoridades israelenses.

Quem são os prefeitos e autoridades brasileiras na missão?

A delegação brasileira é composta por representantes de várias capitais e municípios, incluindo prefeitos, vice-prefeitos, secretários e técnicos de segurança pública. Estavam a caminho de Israel também os prefeitos de Urupês, São José dos Campos, Guaratinguetá e Barretos, mas foram impedidos de seguir viagem ao serem informados do fechamento do espaço aéreo enquanto estavam no aeroporto de Paris, na França.

O prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD), confirmou o cancelamento da ida ao país: “Estamos em Paris, a guerra começou no meio da viagem. Vamos retornar ao Brasil”.

Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores não se pronunciou oficialmente sobre medidas para o retorno dos brasileiros que permanecem em território israelense.