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Vídeo: Trump e Putin se encontram no Alasca em reunião histórica
Encontro entre líderes dos EUA e Rússia debate futuro da guerra na Ucrânia, mas exclui participação do presidente Zelensky
A aguardada cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin começou nesta sexta-feira (15), no estado do Alasca, em clima de cordialidade. O encontro, que busca definir os próximos passos da guerra contra a Ucrânia, chamou atenção não apenas pelo aperto de mãos e sorrisos trocados, mas também pela ausência do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, o que gerou forte reação em Kiev.
Foi a primeira reunião entre os dois líderes desde 2018 e já começou cercada de protestos. Ao chegarem, ambos ignoraram a pergunta de um repórter sobre a morte de civis no conflito. Pouco depois, a Casa Branca publicou fotos do encontro com a legenda: “Em busca da paz na Cúpula HISTÓRICA com o Presidente Donald J. Trump e Presidente Vladimir Putin no Alasca”. Nas imagens, Trump aparece sorridente ao lado de Putin diante de um painel com a mesma frase.
Veja o momento:
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O presidente russo foi acompanhado pelo chanceler Serguei Lavrov e pelo conselheiro Yuri Ushakov. Trump levou para a mesa o secretário de Estado Marco Rubio e o enviado especial Steve Witkoff, segundo informou a porta-voz Karoline Leavitt. Após o início da reunião, a imprensa foi retirada da sala e não houve declarações públicas imediatas.
Trump fala em 25% de chances de fracassar
Antes do encontro, Trump afirmou que mantém uma relação de entendimento com Putin, mas destacou desconfiança sobre o líder russo. “Se for uma reunião ruim, vai acabar muito rápido, e se for boa, vamos acabar conseguindo a paz num futuro bastante próximo”, afirmou.
Segundo ele, se a conversa não render, será encerrada rapidamente; se for positiva, pode abrir caminho para a paz “num futuro próximo”. O republicano avaliou ainda que existe 25% de chances de a reunião fracassar.
Zelensky reage à exclusão
Em publicação no X, Zelensky criticou a ausência da Ucrânia no diálogo e reforçou que decisões efetivas só seriam possíveis com a presença de seu país.
Ele lembrou que, mesmo no dia da cúpula, ataques russos continuaram em território ucraniano e que Moscou precisa encerrar o conflito iniciado há anos.