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Vulcão Rinjani, onde Juliana Marins morreu, é considerado sagrado por tribos locais

Monte na Indonésia é local de rituais e lendas ancestrais; Juliana caiu durante trilha e foi achada morta após cinco dias

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Vulcão Rinjani, na Indonésia. Foto: Aldoarianto.87/Wikimedia Commons

O Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia, onde Juliana Marins foi encontrada morta após uma queda durante trilha, é considerado um dos locais mais sagrados para as comunidades indígenas da região. O corpo da brasileira foi resgatado nesta quarta-feira (25), cinco dias após o acidente.

Conhecido não apenas por sua beleza natural, o vulcão é reverenciado por tribos locais como a Sasak, que o enxergam como um portal espiritual entre o mundo físico e o plano ancestral. Na cosmologia dessas comunidades, o Rinjani simboliza o ciclo da vida, da morte e do renascimento.

Tanto o cume quanto o lago da cratera são palco de cerimônias religiosas e rituais realizados por moradores e fiéis. Segundo a tradição, espíritos protetores habitam a montanha e oferecem cura espiritual e alívio para dores emocionais.

O lago Segara Anak, que cerca o vulcão, também é visto como sagrado. Seu nome significa “filho do mar” em indonésio, e existe a crença de que suas águas tenham origem mística, sendo capazes de curar enfermidades. O local é envolto por rochas vulcânicas e permanece um dos centros espirituais mais importantes para a cultura local.

A tragédia envolvendo Juliana trouxe atenção internacional ao Monte Rinjani, que, além de atrair trilheiros e turistas, continua sendo um símbolo espiritual profundo para as populações nativas de Lombok.