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Patrulhando a Cidade

Após denúncias à ONU e OEA, Witzel diz: ‘Podem gritar, nós vamos enfrentar’

Governador aproveitou o discurso para amenizar a visão de que estaria praticando genocídio

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Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

Após ser denunciado por deputados da Alerj à ONU e OEA, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel afirmou nesta quarta-feira que ‘podem gritar’, porque a política não vai mudar. Witzel ainda ressaltou que vai lutar para combater o crime organizado.

“Nós vamos enfrentar o crime organizado. Podem gritar. Porque eles vão gritar e vão financiar pessoas inescrupulosas para escrever contra o governo mentiras. A máfia faz isso, os milicianos fazem isso. Mas nós não temos medo. Se for na ONU, na OEA, nós vamos enfrentar”, afirmou Wilson Witzel.

O governador se pronunciou após a inauguração da nova sede da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Ele aproveitou o discurso para amenizar a visão de que estaria praticando genocídio.

“Quando ouço acusação em órgãos internacionais de genocídio, penso se aqueles que fazem essa denúncia sabem o que é genocídio. Eu que fui professor de direito internacional. Genocídio é o que foi praticado por nazistas, por fascistas. Eu que carrego o sangue judeu. Eu, quando sofro a acusação de genocida, eu digo, como Jesus na Cruz, digo: ‘perdoai-os senhor, eles não sabem o que fazem. A definição do crime de genocídio está muito longe de ser aquilo que nossa política de segurança pública tem desenvolvido. Esses policiais não estão aqui para atirar em pessoas de bem, e não estamos procurando o confronto. Essa chacina não é praticada pela polícia, nem a militar, muito menos a Polícia Civil. Para nós, criminoso não usa farda. E se usar farda, vamos tirar a farda e botar na cadeia. Hoje quem mata não é a polícia. São essas facções de narco terroristas, alimentadas por um dinheiro espúrio”, ressaltou Witzel.

Recentemente, Wilson Witzel foi denunciado pelas ações nos helicópteros com a polícia atirando de cima para baixo em Angra dos Reis e na Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A operação na cidade carioca deixou oito pessoas mortas e o governador foi muito criticado pelos vídeos postados nas redes sociais.

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