Conecte-se conosco

Patrulhando a Cidade

Entregador de aplicativo morre com cinco tiros durante assalto em São Gonçalo

Matheus Lemos de Souza, de 22 anos, chegou a ficar internado no Hospital Estadual Alberto Torres, mas não resistiu

Publicado

em

Entregador de aplicativo morre ao entrar por engano em rua de São Gonçalo
Entregador de aplicativo morre ao entrar por engano em rua de São Gonçalo (Foto: Reprodução)

As investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí tentam identificar os responsáveis pela morte de Matheus Lemos de Souza, de 22 anos. Para ajudar, o Disque Denúncia, divulgou, nesta terça-feira (03), um cartaz.

O entregador de aplicativo foi morto com cinco tiros em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Ele foi baleado no momento em que realizava a última entrega do dia. Matheus chegou a ser levado pelos Bombeiros para o Hospital Estadual Alberto Torres, ficou internado, mas não resistiu e morreu nesta segunda-feira (02).

“Quando ele foi passar a máquina do cartão para receber o pagamento da última entrega, ela descarregou. Ele então voltou na lanchonete, pegou uma outra máquina e voltou para receber. Na saída, ele foi parado por um carro onde pediram a moto, ele pode ter tentado fugir e levou cinco tiros”, explicou uma prima da vítima.

Pelo crime ter acontecido próximo ao local onde a família mora, parentes que estiveram, nesta terça-feira (03), no Instituto Médico Legal pediram para não serem identificados.

“Ele trabalhava de manhã de carteira assinada instalando internet, e era freela como entregador. Ele sustentava a família, a casa. Ele era honesto, trabalhador, justo. Ele estava fazendo a última entrega, podia ter deixado para receber o pagamento no dia seguinte, porque era uma cliente assídua, mas ele sempre foi muito certinho”, contou uma outra familiar.

O corpo do entregador de aplicativo foi liberado do IML. O enterro acontece na tarde desta terça-feira no Cemitério de São Gonçalo.

“Hoje é aniversário da mãe dele, a dor é imensa. Ele tinha dois irmãos, ele era caçula. Minha tia engravidou dele com 41 anos e descobriu a gravidez no sexto mês. Ele passou por inúmeras cirurgias para se manter vivo e agora, aos 22 anos, fazem isso com ele. Não tem como mensurar a dor dela. A gente perder um pai, uma mãe, um avô, não tem como comparar com a dor de perder um filho”, lamentou uma das primas.

Continue lendo