Julia Fernandes, filha do traficante conhecido como Elias Maluco, afirma que o pai foi vítima de queima de arquivo, o que diverge da versão de suicídio, divulgada pelo Departamento Penitenciário Federal de Catanduvas, no Paraná, onde o criminoso foi encontrado morto nesta quarta-feira (22).
Julia usou as redes sociais para contar que dias antes, Elias Maluco havia mandado uma carta para a família dizendo que não via a hora de estar próximo novamente. A advogada do traficante, Ceia Aparecida, conta que tinha uma reunião marcada com Elias Maluco no presídio e, ao chegar ao local, não foi informada da morte.
A Polícia Federal foi chamada para fazer perícia no local. O corpo está no Instituto Médico-Legal de Cascavel, na região oeste do Paraná, aguardando a chegada dos familiares.
Preso desde 2002, em 2005 o traficante foi condenado pela morte do jornalista Tim Lopes, carbonizado na comunidade da Vila Cruzeiro, na Penha, quando fazia uma reportagem sobre abusos de menores em um baile funk.
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