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Patrulhando a Cidade

Polícia Civil realiza operação contra esquema imobiliário fraudulento

Fraude imobiliária fez mais de 180 vítimas no Rio de Janeiro, com prejuízos que somam mais de R$ 3,6 milhões

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carros da polícia civil
Polícia Civil (Foto: Divulgação / Polícia Civil)
carros da polícia civil estacionados em frente a delegacia

(Foto: Divulgação / Polícia Civil)

Policiais civis da 4ª DP (Praça da República) realizaram, nesta segunda-feira (24), a “Operação Casa de Papel” para desarticular um esquema de fraude imobiliária que fez mais de 180 vítimas no Rio de Janeiro, com prejuízos que somam mais de R$ 3,6 milhões. De acordo com as investigações, o grupo criminoso também aplicou golpes no Distrito Federal, São Paulo e Maranhão. Até o momento, três pessoas foram presas em flagrante.

O escritório da empresa, que fica no Centro do Rio, foi alvo da operação e mais de dez pessoas foram conduzidas para a delegacia. Um dos presos tem mais de 80 passagens pela polícia, a maioria por estelionato e ameaça. Quando os investigadores estavam no local, flagraram novos clientes assinando contratos e mais de dez novas vítimas chegaram para fazer negociações.

As investigações começaram a partir de denúncias de vítimas e revelaram que o grupo criminoso simulava um financiamento para compra da casa própria, com entradas a partir de R$ 10 mil. A suposta financeira se apresentava como cooperativa habitacional. Os compradores começavam a pagar e, quando pediam para ver a residência, os estelionatários mostravam, de forma dissimulada, um imóvel como se estivesse disponível. No entanto, as casas apresentadas não estavam à venda ou, se estavam, a negociação não havia sido efetuada por meio da cooperativa.

De acordo com os agentes, o grupo pegava imagens em sites de venda de imóveis e usava para enganar os clientes, utilizando as redes sociais e páginas na internet para atrair novos compradores. Ainda segundo os policiais, quando a pessoa descobria que caiu em um golpe e tentava reaver o dinheiro, o grupo criminoso começava a cobrar multas por “quebra de contrato” e taxas que não existiam para justificar a não devolução da quantia paga.

– Este caso chegou por meio de denúncias de várias vítimas, que nos procuraram ao perceberem que tinham caído em um golpe. Iniciamos as investigações e conseguimos localizar mais de 180 pessoas que foram lesadas, com prejuízos milionários. Algumas dessas vítimas são pessoas humildes, que juntaram dinheiro por muitos anos para realizar o sonho da casa própria e perderam tudo. O número pode ser maior – disse a delegada Patrícia Aguiar, titular da 4ª DP (Praça da República).

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