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Polícia Federal deflagra operação para desarticular associação responsável por tráfico internacional de drogas

Três mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos ao longo do dia em endereços localizados no Rio de Janeiro, em Niterói e em Nova Friburgo

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em

Polícia federal
(Foto: Reprodução)

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (03), a Operação Tropeiros. A ação, realizada em conjunto com o Ministério Público, cumpriu ao todo três mandados de prisão temporária e 10 de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal, em endereços localizados nos municípios do Rio de Janeiro, de Niterói e de Nova Friburgo.

O objetivo da operação é desarticular uma associação criminosa responsável por tráfico internacional de drogas. O nome “Tropeiros” se deve à prática dos criminosos de enviar os entorpecentes para a Europa através de “mulas”, pessoas angariadas para fazer o transporte com o direcionamento e monitoramento em tempo real dos seus passos através de aplicativos de celular.

As investigações começaram em setembro de 2019, após a prisão em flagrante de uma jovem que transportava 3,2 kg de cocaína oculta no forro de uma bagagem despachada no Aeroporto Internacional Tom Jobim, popularmente conhecido como Galeão. A mulher em questão, natural do Rio de Janeiro, pretendia embarcar em voo com destino à cidade portuguesa de Horta, de onde seria distribuída pela Europa.

Com o aprofundamento das investigações, conduzidas pela Delegacia Especial de Polícia Federal do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DEAIN), foram identificados outros integrantes da associação, que tinham como função o recrutamento de pessoas, financiamento e o recebimento da droga no continente europeu. Também foram descobertas outras prisões de pessoas que eram utilizadas como “mulas” e que o envio dos entorpecentes era feito por meio de remessas de carga e serviço postal.

Segundo a Polícia Federal, os investigados responderão pelos crimes de tráfico transnacional de drogas e associação criminosa. As penas, se somadas, ultrapassam a 18 anos de reclusão.

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