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Política

Assessor especial de Guedes é denunciado pela Procuradoria da República por fraude em fundos de pensão

Esteves Pedro Colnago Júnior é um dos 29 nomes listados pela Operação Greenfield

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Esteves Pedro Colnago Júnior é um dos 29 nomes listados pela Operação Greenfield
(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O ex-ministro do Planejamento Esteves Pedro Colnago Júnior foi um dos 29 nomes denunciados na Operação Greenfield. Esteves, que atualmente atua como assessor especial do ministro da Economia Paulo Guedes, é um dos ex-gestores acusados de cometer fraudes em fundos de pensão de funcionários da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e da Vale.

De acordo com informações divulgadas pelos investigadores da Procuradoria da República no Distrito Federal, os acusados foram responsáveis por um rombo calculado em R$ 5,5 bilhões. Eles teriam cometido o crime de gestão temerária com aportes no Fundo de Investimentos Sondas, da empresa Sete Brasil, que seria responsável pela construção de unidades de perfuração para a exploração do pré-sal.

“Foram ignorados os riscos dos investimentos, as diretrizes do mercado financeiro, do Conselho Monetário Nacional, dos próprios regimentos internos, bem como não foram realizados estudos de viabilidade sobre os aportes”, informou a força-tarefa através de nota. Os procuradores pedem também uma reparação de R$ 16 bilhões por parte dos ex-gestores.

Na época dos investimentos irregulares, Colnago era um dos membros do conselho deliberativo da Funcef, fundo pertencente a Caixa Econômica Federal. Em comunicado, o assessor especial de Guedes declarou estar à disposição da força-tarefa para prestar possíveis esclarecimentos. Ele ainda frisou que “todas as atividades exercidas como membro do Conselho Deliberativo do Fundação dos Economiários Federais (Funcef) ocorreram em consonância com o regimento interno e demais normas legais”.

Colnago foi um nomes realocados por Paulo Guedes, segundo portaria publicada no edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira. Ele foi exonerado do comando da Secretaria Especial de Fazenda para assumir a chefia da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia. Na nova função, ele será responsável pela interlocução com o Congresso Nacional, dentre outras obrigações.

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