A Câmara dos Deputados manteve, nesta quarta-feira (10), a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido). Foram 277 votos a favor da manutenção da prisão. Houve também 129 votos contra e 28 abstenções.
Para manter a prisão preventiva, eram necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos).
O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.
O Plenário da Câmara acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.
Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
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