Conecte-se conosco

Política

Cláudio Castro critica órgãos de controle e teme por obra do metrô da Gávea

Governador também falou a respeito da SuperVia e disse que concessionária atual deve sair

Publicado

em

(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

O governado Cláudio Castro mostrou preocupação com a situação do metrô da Gávea, que tem, atualmente, o túnel inundado. O governador falou durante o almoço com jornalistas, no Palácio Laranjeiras, na tarde desta segunda-feira. Ele teme que Estação, que se encontra inacabada, desabe, apesar de estudos apontarem que não há problemas. Castro lembrou o incidente no metrô de São Paulo, em 2022, quando se abriu uma cratera na Marginal do Tietê. O governador criticou os órgãos públicos de controle e lembrou que tentou licitar por 2 vezes e ainda busca um acordo para retomar as obras. “Meu pavor aquela água embaixo da PUC. Se cair, a culpa é de vocês, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. O Estado já tentou licitar duas vezes. E estou tentando fazer acordo. Porque se aquele troço cai, vai matar gente ali e estou muito preocupado”, alertou o governador.

Equipamentos podem estar fragilizados pelo tempo e condições

O governo do estado e a concessionária MetrôRio firmaram um acordo que abre caminho para a retomada das obras da estação da Gávea, na Zona Sul, paralisadas desde 2015. Em troca do investimento de até R$ 600 milhões no projeto, o tempo de concessão seria ampliado em dez anos (até 2048). Além disso, a empresa, que controla as linhas 1 (Tijuca-Ipanema) e 2 (Pavuna-Estácio), passaria a administrar a Linha 4 (Ipanema-Barra).  

“Para o processo jurídico aqui, joga a briga para lá. Mas não indexa isso à vida de milhares de pessoas. O processo judicial não é mais importante do que a vida das pessoas. Se tiver que perder dinheiro, perde, cobra depois. Já tem exemplos graves. Promotor é apegado em seu processo jurídico e não deixa a obra andar”, complementou o governador.

SuperVia

O governador também falou sobre a SuperVia. Segundo ele, não há possibilidade de a atual concessionária permanecer à frente dos trens do Rio. “Nós não queremos e eles também não querem continuar, disse o governador”.

Durante o almoço, que teve a participação do vice-governador, Thiago Pampolha, do Secretário de governo, Bernardo Rossi e do Secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione. O governador fez um balanço do ano de 2023 e também falou sobre as perspectivas para 2024.

Continue lendo