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Política

Conselho de Ética marca data para votação da cassação de Jairinho

Parlamentar afastado apresentou a própria defesa nesta sexta-feira (25)

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Nova denúncia protocolada pelo Ministério Público do Rio é referente a uma série de fatos ocorridos entre os anos de 2014 e 2020 (Foto: Reprodução)
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Parlamentar afastado apresentou a própria defesa nesta sexta-feira (25)
(Foto: Reprodução)

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio irá se reunir na próxima segunda-feira (28) para votar o relatório que pede a cassação do mandato do vereador Jairinho. Nesta sexta-feira (25), o parlamentar afastado apresentou a própria defesa.

No documento, o vereador, que responde pela morte do enteado Henry Borel, alega que “sempre foi um pai carinhoso, presente, amado pelos filhos e por todos os membros da família, quiçá por ‘Henry'”. Jairinho também se descreve como uma pessoa “caridosa e carismática, que formou uma legião de amigos e admiradores dentro da Câmara de Vereadores”.

A defesa do político também argumenta que pelo fato do processo criminal não tramitado em julgado, ele não pode ser enquadrado por quebra de decoro. No último dia 18, o relator da representação, o vereador Luiz Ramos Filho (PMN), deu parecer favorável as denúncias que tem o parlamentar afastado como alvo.

Caso na votação desta segunda o processo seja aprovado, pela maioria absoluta dos sete integrantes do Conselho, um projeto de Decreto Legislativo concluindo pela cassação será redigido e publicado no Diário da Câmara Municipal de terça-feira (29). A partir daí, a votação em plenário ficará prevista para a quarta-feira (30). A perda de mandato é deliberada em sessão aberta no plenário, com direito a fala dos parlamentares e da defesa. A cassação é decidida por dois terços dos vereadores, ou seja, 34 votos.

Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, está preso desde do dia 08 de abril, acusado de tortura qualificada e homicídio triplamente qualificado do próprio enteado, o menino Henry Borel, que tinha apenas 4 anos. Além dele, a mãe da criança e companheira do vereador, a professora Monique Medeiros, também responde pela morte ocorrida no dia 08 de março.

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