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Política

Deputado quer evitar que governo não inclua no PAC término das obras de Angra lll

“Angra lll é de fundamental importância para o sistema energético do país, por isso é fundamental que tenhamos não só Angra lll, mas todo o sistema nuclear funcionando plenamente”, dispara o deputado Júlio Lopes (PP)

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Deputado quer evitar que governo não inclua no PAC término das obras de Angra lll (Foto: Divulgação)
Deputado quer evitar que governo não inclua no PAC término das obras de Angra lll (Foto: Divulgação)

Causou perplexidade ao presidente da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares, deputado Júlio Lopes (PP), a possibilidade do governo não incluir no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) o término das obras de Angra III, na região da Costa Verde, no Rio de Janeiro.

Para ele, está ocorrendo um verdadeiro atentado contra a recuperação da economia do estado, já que esse é considerado o maior contrato de obras em andamento do país com um investimento de R$ 21 bilhões; e se calcularmos cerca de 20% de ICMS sobre esse valor, o Rio de Janeiro perderia ao longo dos anos para o término da obra cerca de R$ 4 bilhões, além de 7 mil vagas de empregos diretos e indiretos que seriam gerados por empresas fornecedoras.

“A paralisação da obra de Angra lll seria um verdadeiro desastre contra o sistema energético brasileiro e principalmente do Rio de Janeiro, além de um custo enorme aos cofres da União. Para tentar evitar que isso ocorra, enviei hoje uma carta para todos os deputados da bancada do Rio de Janeiro e da Frente Parlamentar de Atividades Nucleares para uma mobilização e um posicionamento para evitar que o nosso estado seja lesado com a perda de empregos, investimentos e impostos caso Angra III seja paralisada, não podemos deixar que isso ocorra”, explicou.

Júlio disse ainda que modismos vão e vem, e que agora com os reservatórios cheios, é fácil dizer que não precisamos mais de Angra lll, mas não sabemos o que vai acontecer ao longo dos anos.

“Angra lll é de fundamental importância para o sistema energético do país, por isso é fundamental  que tenhamos não só Angra lll, mas todo o sistema nuclear funcionando plenamente. Estamos nos mobilizando contra esse equívoco e enorme absurdo que está sendo legislado no Ministério de Minas e Energia por alguém que deve ter uma posição pessoal, tendo em vista a situação atual dos reservatórios dentro de seus limites. Vale lembrar que o custo quilowatt da energia nuclear é absolutamente compatível com o sistema, se isso não ocorresse, a França não teria uma energia muito mais barata que o Brasil tendo como base 85% da energia nuclear”, disse.

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