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Política

‘É um idiota ingrato que nada sabe’, afirma Frota sobre Bolsonaro

Segundo o parlamentar, sua expulsão do PSL simboliza “um aviso para aqueles que acham que estamos vivendo em uma democracia”

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Segundo o parlamentar, sua expulsão do PSL simboliza “um aviso para aqueles que acham que estamos vivendo em uma democracia”
(Foto: Reprodução)

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o deputado federal Alexandre Frota afirmou que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), é “um idiota ingrato que nada sabe”. O parlamentar também alegou que a “cadeira de presidente ficou grande para ele” e que Bolsonaro “se lambuzou com o mel da Presidência”.

Na conversa com a Folha, Frota ainda garantiu que sua expulsão do PSL, anunciada na última terça-feira, tratou-se de uma exigência do presidente: “Foram vários os fatores, mas o fato de falar a verdade incomodou muito, de criticar quem não gosta e não está preparado para as críticas. Isso pesou muito para o Bolsonaro. Bolsonaro não é burro, senão ele não chegaria onde chegou, mas é um idiota ingrato que nada sabe”.

“Aquela cadeira de presidente ficou grande para ele e ele se lambuzou com o mel da Presidência. Bolsonaro se mostra, muitas vezes, infantil. Ele não está preparado para o cargo para o qual foi eleito, para o qual eu, infelizmente, ajudei a elegê-lo. Eu acreditava, assim como milhões de brasileiros, que ele realmente pudesse fazer a diferença, mas não foi isso que encontrei lá”, prossegue o deputado.

Segundo Frota, sua expulsão simboliza “um aviso para aqueles que acham que estamos vivendo em uma democracia”: “Que democracia é essa? O cara não pode falar nada, não pode fazer uma crítica”, questiona. Sobre os seus prováveis destinos, o deputado federal conta que recebeu propostas de, pelo menos, sete partidos. De acordo com a reportagem da Folha, seriam eles o DEM, PP, MDB, PSDB, Podemos, PSD e PRB.

“Acho que a quantidade de convites que tive, e com qualidade, é resultado de um trabalho coeso, honesto e de muito estudo e dedicação. Cheguei na Câmara com meu esforço, fui buscar o meu voto em cada cidade que passei. Andei 35 mil quilômetros de carro, mais de 65 cidades, cheguei quase a 90. Trabalhei incansavelmente. Não tenho curral eleitoral”, concluiu o congressista.

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