Política

‘Estou calado e vou continuar calado’, afirma Bolsonaro sobre sua permanência ou não no PSL

De acordo com o presidente, o que interessa no momento é a transparência sobre as contas da sigla
(Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Em conversa com jornalistas, na manhã desta quarta-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), criticou as especulações em torno da situação do Partido Social Liberal (PSL) e de sua saída ou permanência na sigla. “Eu não tenho falado sobre esse assunto, não justifica (dizerem) que eu estou tumultuando a relação com o partido, que estou dividindo. Eu estou calado e vou continuar calado sobre esse assunto”, disse Bolsonaro sobre as informações que estão sendo noticiadas pela imprensa.

De acordo com o presidente, o que interessa no momento é a transparência sobre as contas da sigla. Na última sexta-feira, ele e mais 21 parlamentares do partido requereram ao diretório nacional informações sobre onde os recursos do Fundo Partidário do PSL estão sendo empregados. “O partido está com a oportunidade de se unir na transparência, não tem o lado A ou lado B”, declarou.

“Então, vamos mostrar as contas e não ficar, como vemos notícias por aí, de expulsa de lá, tira da comissão, vai retaliar… O partido tem que fazer a coisa que tem que ser feita, normal, não tem que esconder nada. Eu não quero tomar partido de ninguém, agora transparência faz parte, o dinheiro é público, R$ 8 milhões por mês”, afirmou Bolsonaro.

Na última terça-feira, a Polícia Federal (PF) deflagou a Operação Guinhol, que teve como alvo o presidente do partido, Luciano Bivar (PSL-PE). De acordo com a PF, a suspeita é que os integrantes do PSL teriam “ocultado/disfarçado/omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do Fundo Partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres, após verificação preliminar de informações que foram fartamente difundidas pelos órgãos de imprensa nacional”.

O advogado de Bivar, Ademar Rigueira, divulgou nota em que afirma que o inquérito que investiga as suspeitas de uso indevido dos recursos do Fundo Partidário já se estende há dez meses, sem que, segundo ele, as autoridades tenham encontrado indícios de fraude no processo eleitoral. No início do mês, o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais também denunciou 11 pessoas por crimes envolvendo candidaturas-laranja do PSL no estado em 2018.

Após ter eleito a segunda maior bancada de deputados federais, em 2018, e obter o maior número de votos entre todos os eleitores do país, o PSL passou a ter direito à maior fatia de recursos do Fundo Eleitoral, estimada em cerca de R$ 400 milhões para o próximo pleito, no ano que vem, que vai eleger prefeitos e vereadores.

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