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‘Eu não devo, e a Lava Jato não deve’, garante Deltan Dallagnol

Porém, o procurador admite ter discutido com colegas a pertinência de um processo de impeachment de Gilmar Mendes

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Porém, o procurador admite ter discutido com colegas a pertinência de um processo de impeachment de Gilmar Mendes
(Foto: Reprodução)

Em entrevista a revista Época, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, declarou que um “rolo compressor político quer o retrocesso” das investigações. O procurador também negou que tenha averiguado os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), porém, admitiu ter discutido com colegas a pertinência de um processo de impeachment de Gilmar Mendes: “Estudamos se os atos dele configurariam, para além de atos de suspeição, infrações político-administrativas”.

Dallagnol resumiu em uma frase, o que para ele, representa a divulgação de mensagens de seu Telegram: “A corrupção reage”. “Ninguém jamais nos disse que seria fácil enfrentar pessoas poderosas que praticaram crimes gravíssimos contra nosso país. Ninguém jamais nos prometeu isso. Fizemos nosso papel e agora enfrentamos uma reação. Nossa expectativa é que as instituições e a sociedade protejam o trabalho feito e impeçam retrocessos. Eu não devo, e a Lava Jato não deve”, garantiu o procurador.

Para a revista Época, ele ainda afirmou: “Existe um oportunismo de buscar e identificar qualquer brecha para atacar a operação, distorcer fatos e atacar os personagens que acabaram tendo protagonismo na operação. E o objetivo disso, a meu ver, não é atacar a pessoa do Deltan, a pessoa do Moro. É atacar o caso, a Lava Jato”.

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