Política

‘Lula fala com os mais pobres e este voto somado ao do Freixo pode ser decisivo’, afirma Lindbergh Farias

Ex-senador defende que o PT abra mão da candidatura própria em prol de uma aliança ampla de esquerda, liderada pelo deputado psolista
(Foto: Reprodução)

Em entrevista a coluna “Informe do Dia”, do jornal O Dia, o ex-senador e ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou acreditar que o Partido dos Trabalhadores (PT) irá ceder a ter uma candidatura própria, em prol de apoiar o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), na corrida pela Prefeitura do Rio em 2020. Com isso, a ex-governadora e atual pré-candidata à prefeita Benedita da Silva (PT-RJ) deverá vir como vice na chapa de Freixo.

“A gente tem conversado bastante com o Marcelo Freixo (PSOL) e com o PC do B e vemos a necessidade de formar um campo de unidade na esquerda. O nome do Freixo, que foi para o segundo turno (nas eleições municipais de 2016), é o que me faz acreditar em uma chapa dele com a Benedita para a Prefeitura. Ele tem força para lutar contra o governo Bolsonaro. Essa aliança traz para o Freixo uma coisa que ele não tinha: um tempo grande de televisão. Ele tinha segundos, enquanto o PT tem a maior bancada de deputados (e, consequentemente, o maior tempo de TV). Lula fala com os setores mais pobres e este voto somado com o do Freixo pode ser decisivo”, destacou Lindbergh.

De acordo com o ex-senador, a ideia é de que a aliança não se limite a união entre PT e PSOL, mas sim entre todas as siglas do espectro da esquerda: “Estamos procurando a Rede, o Partido Verde, o PC do B e dialogando com o PSB. O Rio era um estado que votava com a esquerda, agora tem Witzel, Crivella e Bolsonaro. Se a gente não entender que precisa de uma unidade mais ampla neste campo progressista, a gente não entendeu nada”.

“O ideal seria fechar uma chapa entre PSOL, PT, PC do B, PSB, PV e até o PDT. Mas o PDT não vem porque o Ciro está na marcação de campo contra a esquerda em tudo que é lugar. A candidatura da Martha Rocha (PDT) não é de esquerda. Ela foi delegada da Polícia Civil e vai ter um problema para explicar em campanha porque ela trabalhou no governo Sérgio Cabral. Não coloco fé nela, mas tenho esperança quanto ao Molon para estar junto conosco”, completou Lindbergh Farias.

Sem ocupar nenhum cargo público atualmente, o petista contou que pretende disputar uma vaga na Câmara dos Vereadores do Rio. “Eu serei candidato a vereador pelo PT no Rio, assim como Reimont e Luciana Novaes (que tentarão reeleição) , Edson Santos (ex-deputado federal) e a Erika Takimoto”, revelou.

Na entrevista, Lindbergh ainda minimizou as condenações que sofreu por improbidade administrativa durante sua gestão à frente da Prefeitura de Nova Iguaçu: “O juiz me acusou de promoção pessoal, porque a Prefeitura usou a marca de um sol. Primeiro, eu não sou do PSOL. Se pelo menos fosse uma estrela, poderiam dizer que era o símbolo do PT. Isso mostra uma justiça partidarizada. É incompreensível”.

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