Política

Ministro do Turismo se diz ‘injustiçado’ pelas acusações de envolvimento em candidaturas-laranja

No início do mês, o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais denunciou Marcelo Álvaro Antônio e outras 10 pessoas
(Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)

Nesta terça-feira, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), declarou se sentir  “injustiçado” pelas denúncias do Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais de que é alvo. Ele é acusado de envolvimento em candidaturas-laranja do PSL no estado em 2018, quando estava à frente do diretório estadual do partido.

“Não há nenhuma comprovação que eu tivesse envolvimento ou sequer ciência do que estava ocorrendo no partido, onde, segundo a autoridade policial, há indícios de algumas irregularidades”, afirmou. Na sequência, Marcelo Álvaro completou: “Me sinto injustiçado nesse indiciamento, mas continuo confiando no trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público. Continuando confiando na Justiça que vai ser o melhor âmbito para provar minha total inocência nesse caso”.

O ministro do Turismo deu a declaração na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor na condição de convocado, depois de faltar a uma primeira audiência para a qual havia sido convidado. Marcelo Álvaro Antônio ainda negou a existência de candidaturas-laranja do PSL em Minas Gerais em 2018. Segundo ele, os candidatos e as candidatas fizeram de fato campanhas políticas: “Realmente, o PSL em Minas Gerais não teve essa prática de candidaturas-laranja”.

A suspeita é de que, nas eleições de 2018, o diretório do PSL em Minas Gerais inscreveu para disputar o pleito mulheres cujas candidaturas seriam uma forma de a legenda receber verbas públicas por meio do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o fundo partidário. Parte deste dinheiro teria sido então desviado para empresas de pessoas ligadas ao diretório estadual do PSL.

No início do mês, o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais denunciou Marcelo Álvaro Antônio e mais 10 pessoas. Segundo a denúncia, foram cometidos os crimes de falsidade ideológica, de apropriação indébita eleitoral e de associação criminosa.

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