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Brasil

Mourão diz que ‘há pânico não justificado sobre ataques à democracia’

Vice-presidente diz que em nenhum momento o presidente tocou no assunto

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(Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira que há na sociedade um “pânico não justificado” com relação aos riscos à democracia. “Eu acho que há uma certa, vamos dizer assim, um pânico que não é justificado na sociedade brasileira com essa questão de ataques à democracia.

Se critica muito a pessoa do presidente Bolsonaro, mas o presidente, em nenhum momento, buscou fazer alguma mudança que levasse, vamos dizer assim, a um desabamento do nosso sistema”, disse Mourão a jornalistas, ao chegar hoje ao Palácio do Planalto. Segundo o vice-presidente, mudanças que poderiam levar ao que ele chamou de “desabamento” do sistema seriam, por exemplo, aumentar o número de ministros do Supremo Tribunal Federal; reduzir a idade de aposentadoria dos magistrados da Corte de 75 anos para 70 anos; e falar em fechar o Congresso.

“Em nenhum momento ele tocou nisso aí. Ele tem uma retórica que é, vamos dizer, forte, mas é só isso aí. É uma retórica, as ações jamais foram nesse sentido. Então, eu acho que é um pânico desnecessário. Agora, nós vivemos exatamente numa democracia, então todo mundo é livre para expressar sua opinião e fazer o manifesto que julgar melhor”, afirmou Mourão.

Ao ser perguntado sobre a expectativa para a presidência de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições, Hamilton Mourão evitou críticas diretas, mas disse que não concorda com alguns inquéritos do Supremo. “Eu espero que ele se comporte de acordo com as regras. Ele é o juiz e não tem VAR”, disse o vice-presidente, “Ele tem que ser bem circunspecto e bem atento a todas as coisas que tem que fazer.”, completou.

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