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Padilha diz que não vai ‘descer ao nível’ de Lira e cita conselho da mãe alagoana

Ministro Silveira diz que ninguém é insubstituível e que cargos de ministros e de presidente da Petrobras pertencem ao Presidente da República

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(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

Os ministros Alexandre Silveira, de Minas e Energia, e Alexandre Padilha, de Relações Institucionais, participaram, nesta sexta-feira, do Painel Cenários Político, econômico, regulatório e Institucional, no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Hotel Fairmont, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.  

Padilha falou das críticas que recebeu do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que o chamou de incompetente e desafeto pessoal.  Padilha disse que vai seguir o conselho da mãe: “Quando um não quer, dois não brigam”

‘sinceramente não vou descer a esse nível. Sou filho de uma alagoana arretada que sempre me disse: meu filho, se um não quer, dois não brigam. Eu vejo uma relação do governo com o Congresso de civilidade, como uma dupla de sucesso que nós fizemos ano passado. Queremos repetir esse sucesso. Não tem qualquer tipo de rancor. Sobre o rancor, a periferia da minha cidade de São Paulo produziu uma grande figura, o Emicida que diz que o rancor é igual a tumor, envenena a raiz’, argumentou o ministro.

Segundo Arthur Lira, o governo tentou “fazer parecer” que ele trabalhou para que o deputado Chiquinho Brazão tivesse a prisão derrubada em plenário, na última quarta-feira. Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Por 27 votos a favor e 129 contra, a prisão do parlamentar foi mantida.

O presidente da Câmara disse que a votação foi “individual” e que não houve empenho por parte dele para convencer os parlamentares. No entanto, o Palácio do Planalto, interpreta a reação de Lira como uma “confirmação” de que, se houve movimentação do presidente da Câmara para soltar Brazão, ele foi derrotado.

Por sua vez, Alexandre Silveira disse não ter qualquer divergência com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, mas lembrou que é necessário dar respostas aos acionistas, e principalmente  ao povo brasileiro.

“Naturalmente tem que ser alguém mais reservado, alguém que se dedique mais a esse grande e enorme desafio, que é convergir esses três pontos fundamentais para poder dar resposta a todos aqueles que observam a Petrobras, além de dar resposta ao povo brasileiro do ponto de vista dos resultados da imprensa.”

Segundo Alexandre Silveira, os cargos de ministros e de presidentes de empresas são de escolha do presidente da República.

Sobre o afastamento do presidente do Conselho de Administração da empresa, Pietro Mendes, ele disse que decisão judicial é para se cumprir, mas que também para se recorrer. O afastamento de Pietro foi determinado pela Justiça Federal de São Paulo.

A Justiça de São Paulo atendeu a uma ação popular movida pelo deputado estadual Leo Siqueira (Novo-SP). Segundo a decisão, há conflito de interesses, uma vez que ele também é secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME).

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