Nesta quinta-feira, o ministro de Minas e Energia, Beto Albuquerque (PSB), disse em depoimento na Comissão de Meio Ambiente do Senado, que “não tem barragem segura. Esse conceito não existe”. Porém, Albuquerque explicou que a probabilidade de rompimento de barragens construídas à montante, como foi o caso de Mariana, Brumadinho e agora de Gongo Soco, todas em Minas Gerais, é muito superior às demais.
O ministro destacou: “O monitoramento é diuturno e ininterrupto. Tudo está sendo monitorado minuto a minuto e as informações estão sendo passadas às pessoas que têm responsabilidade, competência para tomar as ações e medidas, especialmente para não perdermos vidas humanas”.
Bento Albuquerque disse ainda que, em razão do grande número de barragens, cerca de 2 mil, entre elas as que não são só de rejeitos de mineração, o ministério faz pareceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) para a fiscalização.
O ministro disse aos senadores que até 2021 todas as barragens terão esvaziamento das barragens de rejeitos: “O descomissionamento também é uma atividade de risco, que tem que ter planejamento bastante apurado”.
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