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Brasil

José Serra pede licença no Senado após ser diagnosticado com Parkinson

Com o afastamento, o suplente, o ex-deputado federal José Aníbal, é quem assume a vaga

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José Serra no plenário do Senado Federal
(Foto: Pedro França/Agência Senado)
José Serra no plenário do Senado Federal

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

A assessoria do senador José Serra (PSDB-SP) divulgou um comunicado, nesta terça-feira (10), informando que o político vai se licenciar do cargo pelos próximos quatro meses para um tratamento médico. De acordo com a nota, após se submeter a avaliações neurológicas na última semana, Serra foi diagnosticado com doença de Parkinson em estágio inicial, o que “requer um período de adaptação à medicação”. O tucano, que está com 79 anos de idade, também vai aproveitar o período para tratar um distúrbio do sono.

O mal de Parkinson é uma doença degenerativa e crônica do sistema central que não tem cura. A característica mais comum da enfermidade é a morte das células do cérebro, principalmente dos neurônios que ficam em uma região chamada de substância negra, onde é produzida a dopamina. O Parkinson geralmente atinge a população com mais de 60 anos e tem como sintomas principais tremor nas mãos, rigidez e lentidão de um lado do corpo.

Com o afastamento de Serra, o suplente, o ex-deputado federal José Aníbal (PSDB-SP), é quem assume a vaga. A ideia, segundo o comunicado, é evitar “eventuais paralisações no andamento dos projetos em favor do país”. “O senador está seguro de que, ao final desse período, retomará suas atividades com toda a disposição e proatividade que vêm pautando sua atuação no Senado desde 2015”, declara o texto ainda.

Além do atual mandato no Senado, Serra já havia sido eleito para ocupar uma cadeira na Casa nas eleições de 1994. Ao longo da trajetória política, o tucano acumulou passagens por cargos no Executivo e no Legislativo, tendo sido deputado federal constituinte, prefeito e governador de São Paulo. Ele também foi ministro do Planejamento e da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e das Relações Exteriores da gestão Michel Temer (MDB).

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