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5 estações do ramal Japeri são fechadas por furto de materiais

Nos últimos três dias, a Supervia suspendeu a circulação dos trens no Rio por três vezes

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Passagem do trem vai sofrer reajuste a partir do dia 1º de julho
(Foto: Divulgação)
Passagem do trem vai sofrer reajuste a partir do dia 1º de julho

(Foto: Divulgação)

5 estações do ramal Japeri e mais a duas da extensão Paracambi foram fechadas em função do furto de cerca de 700 grampos de fixação dos trilhos na tarde desta quinta-feira (2). Segundo a Supervia, em função do problema, os trens do ramal neste momento, estão em processo de normalização. Os clientes estão sendo informados por meio dos canais de relacionamento.

Os passageiros passaram a conviver com constantes interrupções na circulação de trens no estado. Só nesta semana, a Concessionária precisou suspender a operação por três vezes. O desafio da Supervia é evitar os furtos de cabos e equipamentos que provocam interrupções na circulação dos trens. De acordo com a Supervia, são 862 viagens suspensas, apenas entre janeiro e julho deste ano, motivada pelo furto de cabos e equipamentos.

O Governo do Estado criou, nesta quarta-feira (1), uma força-tarefa, formada por representantes das secretarias de Transportes, de Polícia Civil, de Polícia Militar e da Casa Civil, para coibir a atuação de grupos criminosos na malha ferroviária fluminense.

O objetivo é evitar ações de vandalismo, como furtos de cabos e equipamentos nas estações da SuperVia. A partir da noite de hoje, haverá policiamento ostensivo nas estações de trem e seus entornos. Ao todo, 200 policiais militares vão atuar no reforço da segurança.

Representantes da Secretaria de Transportes e técnicos da SuperVia realizaram, nesta quarta-feira, uma vistoria no ramal Japeri. Com o levantamento, a secretaria planeja a melhoria da infraestrutura ferroviária, como o reparo e a construção de muros e passarelas.

O efetivo triplicado da Polícia Militar vai patrulhar os 270 quilômetros da malha ferroviária do estado e ruas do entorno e locais próximos a recicladoras e ferros-velhos para combater a compra e venda de materiais furtados. Haverá, ainda, patrulhamento aéreo, com o uso de infravermelho durante a noite.

O trabalho de investigação da Secretaria de Polícia Civil será intensificado. Há dois meses, foi deflagrada a operação ‘Caminho do Cobre’, que mapeia todo o processo entre a compra e venda dos materiais roubados.

Ao todo, a ação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Cinco empresas de reciclagem foram interditadas, oito pessoas foram presas em flagrante e 20 conduzidas à Delegacia de Roubos e Furtos para esclarecimentos.

Os agentes também apreenderam toneladas de cabos de telefonia e de internet, trilhos de trem e outros materiais da SuperVia, baterias estacionárias, placas e R$ 200 mil em dinheiro.

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