Rio

Afogados e atacados por cachorro lotam hospitais nesta época do ano

A luz vermelha acendeu nas grandes emergências dos hospitais públicos do Estado do Rio com a chegada do verão e das férias escolares. Nos últimos dias o número de pacientes afogados, mordidos por cachorro e com trauma de coluna devido a mergulho em águas rasas vêm ocupando os leitos dos hospitais. Mas muitos desses pacientes não sobrevivem. Outros, porém, ficam com graves sequelas.

No Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, unidade de atendimento de alta complexidade e referência para nove municípios da Região dos Lagos, recebeu nos últimos dias do ano passado quatro pacientes vítimas de afogamento e mergulho em águas rasas. Dois desses pacientes ficaram paraplégicos e um evolui para óbito.

As cidades da Região dos Lagos recebem mais de um milhão de turistas nesta época do ano. Os visitantes são atraídos pela boa culinária e, principalmente, pelas belas praias e lagoas. O médico neurocirurgião João Thiago Frossard alerta para que a população, especialmente os banhistas que estão no litoral, tomem cuidado com locais de águas rasas a fim de evitar acidentes.

“Nunca se deve mergulhar de cabeça em locais desconhecidos, especialmente em águas turvas e após ingerir bebidas alcóolicas. Um mergulho em águas rasas podem causar lesões sérias na medula cervical. Além do risco de vida, essas lesões podem resultar em uma paralisia permanente dos braços e pernas. É preciso tomar precauções para prevenir esses acidentes, pois mesmo com todo o tratamento, os danos podem ser irreversíveis” – alertou o especialista.

Foto: Divulgação

Paralelamente, no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, também recebeu seis pacientes afogados e com grave traumatismo na coluna entre o Natal e o Ano Novo. No entanto, uma mulher de 48 anos, vítima de afogamento em Maricá, e uma criança, vinda de Itaboraí após se afogar em uma piscina, não sobreviveram ao trauma. Um homem de 31 anos, vindo de Cabo Frio após mergulhar em uma das praias da região, porém, conseguiu sobreviver ao acidente, mas ficou paraplégico.

No Heat, ainda, o número de crianças atacadas por cachorro cresceu nas últimas três semanas. Somente neste período, médicos e enfermeiros socorreram nove crianças entre três e 11 anos. Na segunda-feira, primeiro dia do ano, duas vítimas deram entrada na unidade. Uma vinda da UPA de São Pedro d’Aldeia e outra de Niterói.

“Estamos em uma época de férias escolares, festas de fim de ano, com queima de fogos, eventos, enfim, isso tudo influencia no aumento de ocorrências envolvendo crianças. Nos casos de mordedura é lavar com água e sabão e levar até uma unidade de saúde rapidamente para que um médico identifique e cuide da lesão, que às vezes, é grave”, explicou a coordenadora da emergência pediátrica do Heat, Melissa Monção.

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