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‘Alerta Pri’, que comunicará sobre o desaparecimento de menores, é inaugurado no Rio

Iniciativa leva esse nome em homenagem a irmã de Vitor Belfort, Priscilla Belfort, que desapareceu há 14 anos

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Alerta Pri foi criado em homenagem a irmã desaparecida de Vitor Belfort
Alerta Pri foi criado em homenagem a irmã desaparecida de Vitor Belfort. (Foto: Reprodução)
Alerta Pri foi criado em homenagem a irmã desaparecida de Vitor Belfort

Alerta Pri foi criado em homenagem a irmã desaparecida de Vitor Belfort. (Foto: Reprodução)

O sistema que comunicará sobre o desaparecimento de crianças e adolescentes, foi inaugurado na última quarta-feira (23), para cerca de três milhões de cidadãos do Rio de Janeiro. A iniciativa Alerta Pri obriga operadoras de telefonia a enviarem SMS ou informações a aplicativos sobre os casos e está prevista pela Lei 9.182/2021.

A norma foi uma das principais proposições da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), destinada a investigar esses casos no estado.

É uma vitória de toda a população carioca e fluminense. Fico muito feliz de estarmos conseguindo avançar na causa do desaparecimento, fruto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que criei para investigar esses casos“, explicou o deputado Alexandre Knoploch (PSC), que presidiu a CPI e é autor da Lei do Alerta Pri.

O Rio de Janeiro é o primeiro estado do país a contar com essa tecnologia. A mensagem disparada tem o nome e a idade da criança, além de um link que direciona para o site da Polícia Civil, criado especialmente para o Alerta Pri.

A medida foi batizada em homenagem à Priscilla Belfort, irmã do lutador Vitor Belford, que desapareceu há 18, no dia 9 de janeiro de 2004. Desde então, a família do atleta vem realizando ações para melhorar essa busca por menores desaparecidos. A mãe de Vitor, Jovita Belfort, é Superintendente de Enfrentamento das Pessoas Desaparecidas no Rio.

“O Alerta Pri se tornar uma realidade foi uma grande vitória de todos, especialmente das mães de desaparecidos. Só quem conhece a nossa dor somos nós, mais ninguém. Peço que as pessoas, ao receberem o alerta, não o ignorem. Qualquer informação sobre essas crianças pode salvar vidas”, disse Jovita Belfort.

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