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ASSERJ estima que redução no preço da cesta básica, registrado em agosto, deverá se manter no Rio

Capital, que já esteve na segunda posição entre as cestas mais caras do país, em março deste ano, agora está em 4º lugar

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Imagem com várias cestas básicas guardadas em uma sala
ASSERJ estima que redução no preço da cesta básica, registrado em agosto, deverá se manter no Rio

A cesta básica no Rio de Janeiro teve um recuo em agosto de 0,82% em relação a julho, chegando a R$ 717,82. A capital, que já esteve na segunda posição entre as cestas mais caras do país, em março deste ano, agora está em quarto lugar, de acordo com a pesquisa mensal do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), realizada em 16 capitais.

O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, acredita que a redução deverá se manter nos próximos meses. “Fatores conjunturais como a guerra na Ucrânia e de safra elevaram muito os preços no primeiro semestre. É difícil que isso se repita continuamente, mas devemos, ver, sim, um arrefecimento dos preços de forma geral nos próximos meses”, comentou.

Em geral, houve redução no preço de legumes e vegetais, sendo que a cenoura registrou a maior queda.

Por uma questão mercadológica, o preço da cesta básica costuma ser maior nos estados do Sul e do Sudeste do que nas regiões Norte e Nordeste, o que faz com que o Rio permaneça entre as quatro capitais com custo mais elevado. São Paulo permanece em primeiro, com a cesta básica mais cara do país.

Consumo volta a crescer com pagamento de benefícios

Sondagem realizada pela ASSERJ, no último mês, mostrou que, entre os beneficiários do Auxílio Brasil, que receberam aumento em agosto, 47% pretendiam gastar o valor total do benefício, de R$ 600, nos supermercados com itens de alimentação e higiene, enquanto 26% iriam empregar metade deste valor nas compras. Entre os itens mais desejados pelos consumidores, carne e leite estão no topo da lista.

“A queda no valor da cesta básica e a projeção de aumento de consumo nos supermercados nos próximos meses indicam um crescimento do setor supermercadista no Estado do Rio, o que poderá levar a geração de novos postos de trabalho”, concluiu Fábio.

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