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Aumento de roubos e furtos de automóveis marca o mês de setembro, no Rio

Lesão corporal culposa também está em alta. Ao todo, foram quase 15 mil casos em 2022

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Imagens de carros no trânsito
Aumento de roubos e furtos de automóveis marca o mês de setembro, no Rio

De acordo com levantamento do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (SindSeg RJ/ES), no mês de setembro houve um aumento de 18,2% de furtos e 10,4% de roubos de automóveis no Rio, comparado ao mesmo mês do ano passado. No acumulado em relação a setembro 2021 esse percentual é de 2.9% se somados os dados de roubos e furtos.

Os dados que foram coletados do Instituto de Segurança Pública do RJ apontam que em setembro foram 2.206 registros de ocorrência de veículos roubados, 10% a mais do que o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, foram 17.976 registros de roubos.

Outro quesito que se manteve em alta em 2022, segundo os dados foram coletados do Instituto de Segurança Pública do RJ, que foram os furtos. Ao todo foram 12.576 carros levados, aumento de 18,8% em relação janeiro a setembro de 2021.


Com relação ao número de automóveis recuperados, houve uma queda de 7% comparando a setembro de 2021. No acumulado do ano, houve redução de 11% no número de carros recuperados, que passou de 10.831 para 9.635. O índice médio de recuperação (veículos recuperados versus furtados/roubados) este ano tem sido de 31,5%, considerado baixo quando comparado com a média de anos anteriores da ordem de 50% – que ainda não é o ideal (80%, no mínimo). Essa melhoria requer reforço nas ações das autoridades de segurança pública nesse sentido.


O Diretor-Executivo do SindSeg RJ/ES, Ronaldo Vilela, ressalta que o índice de roubo e furto impacta diretamente como elemento de cálculo na fixação e oscilação do preço do seguro de veículos. “O comportamento do índice de furtos – aumento médio acumulado de 18,4% de janeiro a outubro – evidencia uma anomalia na série estatística dos últimos anos em comparação com os dados de roubos. O furto é crime facilitado por descuido na guarda do veículo e a sua destinação é diferente do roubo. A migração ocasional entre os dois crimes pode ter fundamento em crise econômica, falta de combate a desmanches de veículos (para venda ilegal de peças), tendo como contrapartida o reforço em ações de segurança pública contra o roubo. Há relação direta e consequente entre o comportamento dos índices de furtos e roubos de veículos, componentes relevantes na fixação do preço do seguro.”


Outro dado levantado pelo Sindseg RJ/ES aponta que o trânsito do Rio de Janeiro tem ficado cada dia mais perigoso. Em setembro de 2022 foram registrados 1.666 casos de lesão corporal culposa, um aumento de 14,06% em relação ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado do ano, os registros aumentaram 7,3%, até o último levantamento os números somavam 14.743, quase mil casos a mais do que em 2021.

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