Castro se reúne com vereadores e chefe da Polícia Civil para tratar de série de assassinatos de parlamentares em Caxias

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), se reuniu, na tarde dessa quinta-feira (14), com um grupo de vereadores do município de Duque de Caxias e com o secretário de Estado de Polícia Civil, Allan Turnowski. A pauta principal do encontro, realizado no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, foram os assassinatos de três membros do legislativo da cidade da Baixada Fluminense nos últimos dez meses.

O primeiro caso aconteceu no dia 10 de março. O vereador Danilo Francisco da Silva, o Danilo do Mercado, foi encontrado morto na Praça Jardim Primavera, junto do próprio filho, Gabriel da Silva, de 25 anos.

O segundo crime envolvendo um parlamentar da cidade teve como vítima Joaquim José Santos Alexandre, o Quinzé. O político foi assassinado a tiros no limite entre os municípios de Duque de Caxias e São João de Meriti, ambos na Baixada, na noite do dia 12 de setembro.

Já o terceiro e mais recente caso foi o assassinato do vereador Alexsandro Silva Faria, popularmente conhecido como Sandro do Sindicato. Ele foi morto com tiros de fuzil, na manhã da última quarta-feira (13), dentro de uma van no bairro Pilar.

Diante deste último ocorrido, o presidente da Câmara Municipal de Duque de Caxias, Celso da Alba, solicitou a reunião dessa quinta ao governador. E após o encontro, que ocorreu a portas fechadas, uma coletiva de imprensa foi realizada.

Nesta coletiva, o secretário Allan Turnowski afirmou que as investigações dos três crimes acontece de forma isolada, porém a possibilidade dos assassinatos terem uma ligação e um viés político não são descartadas pela Polícia Civil. Ouça abaixo:

Também na coletiva, o governador Cláudio Castro revelou que os 29 vereadores de Duque de Caxias, sendo que a maioria estiveram presentes no encontro, se comprometeram a passar o máximo de informações para a polícia em prol de uma investigação colaborativa. Confira no áudio a seguir:

Ainda segundo o governador, já houve um pedido de prisão para o primeiro caso, enquanto o segundo e o terceiro ainda estão sob investigação da Polícia Civil. Ouça: