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Black Friday: Procon Carioca aponta variação de preços de até 65% e alerta para golpes

Levantamento realizado às vésperas da data promocional encontrou diferenças superiores a R$ 1.300 em um mesmo produto;

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Alexandre Macieira/Prefeitura do Rio

Às vésperas da Black Friday, que acontece nesta sexta-feira em todo o Brasil, o consumidor precisa redobrar a atenção. Uma pesquisa de preços realizada pelo Procon Carioca revelou disparidades significativas nos valores cobrados pelos principais e-commerces do país. Segundo o órgão, a variação chegou a mais de 65% entre os itens mais procurados.

O levantamento, realizado entre os dias 13 e 24 de novembro, monitorou quatro grandes varejistas, analisando categorias como celulares, TVs, micro-ondas, videogames, notebooks e multiprocessadores.

O destaque negativo foi uma caixa de som via Bluetooth. O mesmo modelo foi encontrado por R$ 3.300,00 em uma loja física, enquanto em uma plataforma digital o preço era de R$ 2.000,00 — uma diferença de R$ 1.300,00 para o bolso do consumidor.

Monitoramento é essencial

De acordo com o Procon Carioca, o objetivo da pesquisa é oferecer uma referência confiável para que o cliente possa identificar descontos que sejam, de fato, vantajosos. O monitoramento prévio dos valores é a principal arma para evitar compras por impulso e escapar de ofertas que não refletem uma redução real.

Como não cair em golpes

O Secretário Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, João Pires, alerta que preços excessivamente baixos são o primeiro sinal de perigo.

“Sempre desconfiar de ofertas imperdíveis demais. Produtos muito abaixo do valor de mercado, como um celular de última geração custando metade do preço habitual, costumam ser o principal chamariz para golpes”, afirmou o secretário.

Além do preço, a segurança digital deve ser prioridade. Pires destaca a importância de investigar a idoneidade do vendedor antes de finalizar o carrinho.

“Outro ponto fundamental é verificar a reputação da loja. Antes de comprar, o consumidor deve pesquisar avaliações, conferir se o site tem CNPJ, endereço físico e canais de atendimento”, orientou João Pires.

Sinais de alerta e a “Metade do Dobro”

A Secretaria também listou sinais comuns em sites fraudulentos:

  • Páginas recém-criadas;
  • Erros de português;
  • Falta de informações claras de contato.

Outra recomendação importante é evitar clicar em links recebidos por redes sociais ou mensagens privadas, pois golpistas costumam criar páginas falsas (clones de grandes varejistas) para roubar dados bancários.

Por fim, o secretário reforça a necessidade de estar atento à prática conhecida como “metade do dobro”, onde empresas elevam os preços dias antes da Black Friday para simular um desconto falso no dia do evento.

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