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Rio

Blogueiras praticavam golpe e ridicularizavam das vítimas

Na semana passada, Justiça converteu prisão em flagrante para preventiva

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Golpistas Estelionato
(Foto: Divulgação)
Golpistas

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Uma troca de mensagens revelou um pouco da rotina das estelionatárias que foram presas por aplicarem golpes para roubar dados de cartões de crédito. A Polícia Civil encontrou no apartamento onde os crimes eram aplicados, uma planilha com mais de 10 mil dados de vítimas.

Nos prints, anexados pelos agentes da 40ª DP (Honório Gurgel) no Inquérito Policial, as golpistas chegam a debochar de uma das pessoas que sofreria o golpe. Yasmin Navarro, de 25 anos, uma das integrantes da quadrilha, escreveu: “não aguento mais pobre”, ao se referir a uma vítima que tinha pouco dinheiro na conta.

Anna Carolina de Sousa Santos, que se apresentava como influenciadora nas redes socias, era a chefe da quadrilha. Ela, e outras quatro criminosas participavam de um grupo de WhatsApp chamado de “Apto 302 Recreio”, local onde foram presas em flagrante.

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Em uma outra troca de mensagens elas dão a entender que a sexta-feira era um dia de grande trabalho para a quadrilha já que precisam de “dinheiro pro fds [final de semana]”.

“Tá ruim para falar mesmo, muito número que não existe”, diz Mariana de Oliveira. Logo em seguida, Rayane Sousa escreve: “Mesmo jeito que a de vocês, mas vambora”. Yasmin Navarro incentiva as outras golpistas: “Bora meninas, 15h. Tem que estourar de segundas. Dinheiro para o FDS [fim de semana]. Porque o trampo de sexta só cai na segunda”.

Durante a prisão, os agentes encontraram um documento que as golpistas liam para que as vítimas não estranhassem e para dar mais veracidade no momento do golpe. Em um dos computadores estava escrito:

“Boa tarde, por gentileza … Sr (a) … Aqui quem fala é Gabriela Cardoso, sou do setor de segurança do Banco do Brasil … Tudo bem com o Sr(a)? O motivo do meu contato é referente a uma transação que se encontra irregular no nosso sistema. Foi uma compra realizada agora há pouco nas Lojas Americanas da cidade de São Paulo (…)”.

“Será preciso analisar todo o material que está nos laptops apreendidos”, disse a delegada Marcia Beck para a Super Rádio Tupi . Na semana passada, a Justiça converteu a prisão em flagrante para preventiva.

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