Rio
Bolsonaro chama Paes de ‘ditador’ e prefeito responde: ‘ Eu não dialogo com a morte’
Presidente fez declaração em uma live nesta quinta-feira (16) ao criticar a obrigatoriedade de vacina da Covid para todos os servidores do município do RioNesta sexta-feira (17), o prefeito Eduardo Paes (PSD) respondeu ás críticas feitas pelo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante uma live nesta quinta-feira (16).
Bolsonaro se referiu a Paes, como ‘ditador’ ao criticar a obrigatoriedade de vacina contra a Covid-19 para todos os servidores do Município do Rio.
Bolsonaro disse: “O prefeito do Rio de Janeiro obrigando o servidor público a tomar vacina. Eduardo Paes, a Coronavac tem alguma comprovação científica? Por que você faz isso? Que maldade é essa? São os projetos de ditadores no Brasil. Um é Eduardo Paes, no Rio de Janeiro”.
Em um pronunciamento, nesta sexta (17), o prefeito respondeu “Eu não dialogo com a morte”.
Paes completou: “O que tem nos movido permanentemente é o amor à vida. As ações políticas deste governante aqui se dão a partir de gestos de compaixão, de empatia com os cidadãos que vêm passando por essa situação”.
“O que vai nos nortear aqui vai ser a ciência. Nós não acreditamos em teses delirantes. Nós trabalhamos respeitando a vida e não dialogando com a morte, como parece fazer permanentemente o senhor presidente da República desde que essa pandemia começou”, emendou.
O prefeito do Rio também falou sobre a nota técnica do Ministério da Saúde que sugeriu a suspensão da vacinação de adolescentes. Paes afirmou que vai terminar a aplicação da primeira dose nos cariocas de 12 e 13 anos e manterá a previsão das datas para a segunda dose desse público.
A prefeitura não tem previsão de atender essas faixas etárias por conta dos estoques baixos. Nesta sexta, os meninos de 14 anos recebem a primeira aplicação da vacina. E no sábado (18), haverá repescagem para 20 anos ou mais e a dose de reforço para 90 anos ou mais.