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Bruno Krupp volta a ter prisão decretada após descumprir medidas

Modelo já cumpre prisão em Bangu 8 após espancamento na Lagoa e agora volta a responder pelo caso do atropelamento de 2022

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Foto: Divulgação

A Justiça do Rio de Janeiro expediu um novo mandado de prisão contra o modelo Bruno Krupp por descumprimento de medidas cautelares relacionadas ao caso do atropelamento e morte de João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, em 2022.

Krupp havia obtido liberdade condicional em março de 2023, concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas voltou a ser preso em maio deste ano por envolvimento em um espancamento na Lagoa, Zona Sul do Rio. Desde então, encontra-se detido na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo Penitenciário de Gericinó.

Decisão judicial

A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita destacou que o modelo não cumpria o recolhimento noturno imposto pela Justiça.

“Não bastasse, Bruno Krupp é apontado como partícipe de outro delito contra a vida, supostamente praticado durante tal descumprimento, o que evidencia a reiteração delitiva”, escreveu.

A magistrada ressaltou que a prisão preventiva foi restabelecida pela gravidade dos crimes, pela quebra de confiança e pelo risco concreto à ordem pública.

Modelo Bruno Krupp atropela e mata adolescente de 16 anos na Barra da Tijuca
Modelo Bruno Krupp atropela e mata adolescente de 16 anos na Barra da Tijuca (Foto: Reprodução)

O caso da agressão na Lagoa

De acordo com as investigações, Bruno e outros cinco homens agrediram violentamente duas pessoas após um desentendimento em uma casa noturna, chegando a chutar e pisar na cabeça de uma das vítimas, que ficou desacordada.

A defesa de Krupp nega descumprimento das medidas cautelares e alega tratar-se de um fato isolado.

Relembre o atropelamento de 2022

Em 30 de julho de 2022, Bruno Krupp atropelou o adolescente João Gabriel na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. Ele dirigia uma motocicleta sem habilitação a mais de 100 km/h, em uma via de limite de 60 km/h.

O impacto foi tão violento que a vítima teve uma perna amputada na hora e não resistiu. O modelo foi denunciado pelo Ministério Público do Rio por homicídio com dolo eventual e admitiu, em audiência, que pilotava em alta velocidade, mas negou intenção de causar o acidente.

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