BUI atinge 1,5 milhão de usuários e garante economia no transporte público

O Bilhete Único Intermunicipal (BUI) atingiu, nesta quinta-feira (7), a marca de 1,5 milhão de beneficiados nos últimos dois anos. Criada em 2010 pelo Governo do Estado, a política pública oferece desconto na integração de diferentes modais de transporte, com subsídio parcial das tarifas, e somente no primeiro semestre de 2025 possibilitou 143 milhões de transações com o benefício.

Segundo o governador Cláudio Castro, o programa funciona como uma transferência de renda indireta, reduzindo o custo diário de deslocamento para a população de baixa renda e favorecendo a economia. Desde o lançamento, o BUI já viabilizou mais de 4,6 bilhões de viagens com desconto.

Como funciona o BUI

O benefício permite combinar até dois meios de transporte, sendo um deles intermunicipal, no período de três horas, pagando valor máximo de R$ 8,55. A diferença em relação ao custo real é coberta pelo Estado.
Exemplo: se o passageiro usa um ônibus intermunicipal de R$ 17,95 e depois um municipal de R$ 4,70, pagará apenas R$ 8,55 — economia que pode chegar a R$ 620 por mês, considerando 22 dias de uso (ida e volta).

Cidades atendidas

O BUI está presente em 20 municípios do RJ:
Rio de Janeiro, Itaguaí, Seropédica, Paracambi, Japeri, Queimados, Mesquita, Nilópolis, São João de Meriti, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo, Niterói, Itaboraí, Maricá, Tanguá, Guapimirim e Mangaratiba.

O benefício vale para barcas, metrô, trens, ônibus municipais e intermunicipais, vans intermunicipais legalizadas, BRT e VLT, com limite de uso de duas vezes ao dia e intervalo de uma hora.

Quem pode ter e como solicitar

Podem se habilitar moradores de 5 a 64 anos, com renda mensal de até R$ 3.205,20.
Passos para obter:

1. Fazer cadastro no site da Riocard Mais
2. Declarar a renda no site do BUI
3. Retornar ao site da Riocard Mais e habilitar o benefício

A secretária de Transporte e Mobilidade Urbana, Priscila Sakalem, ressalta que o BUI é “um dos mais importantes projetos de integração tarifária do país” e destaca seu papel na inclusão social e na redução dos gastos com mobilidade no estado.