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Cabeça d’água deixa três mortos da mesma família em Minas Gerais

Testemunhas contam que pessoas foram arrastadas pela água

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Família morre em Minas Gerais. Foto: Arquivo Pessoal

Família morre em Minas Gerais. Foto: Arquivo Pessoal

A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou a morte de três pessoas no complexo de cachoeiras do Parque Ecológico do Paredão, em Guapé, no Sul do estado, após uma cabeça d’água atingir a região nessa quarta-feira (01). Todas as vítimas são da mesma família. Não há nenhum desaparecido.
As vítimas estavam passando dias de descanso no local e foram identificadas como Dafhine Carvalho Magalhães Couto, de 17 anos, Áurea Carvalho Magalhães Couto, de 39 anos, e Emerson Luis de Magalhaes Couto, de 45 anos.

O helicóptero Arcanjo dos bombeiros foi acionado. Equipes de resgate foram à cidade e os bombeiros confirmaram que pessoas ficaram ilhadas após o fenômeno. Testemunhas que estavam no parque disseram que as pessoas foram arrastadas pela água.

O coordenador estadual da Defesa Civil, tenente-coronel Flávio Godinho, foi à Guapé para averiguar a situação. Militares do Corpo de Bombeiros de Varginha, Passos e Boa Esperança também foram acionados para ajudar nas buscas.

Pânico no local

A comerciante Naide Conceição Pereira, 40 anos, estava no Parque Ecológico do Paredão quando ocorreu a cabeça d’água. De acordo com ela, as pessoas ficaram desesperadas. “Eu estava sentada na pedra e as minhas filhas vieram me pedir para ir para outra cachoeira, mas eu disse que não, que já estava tarde. Nesse momento alguém gritou ‘tromba d’água’, foi quando eu vi aquele ‘mundo’ de água descendo da cachoeira. Comecei a pegar as coisas e vi aquela confusão de gente saindo”, disse.

Ainda segundo a comerciante, muitos pararam para filmar a chegada da água, o que atrasou a saída. “As pessoas começaram a sair por uma trilha de pedra que é pequena, mas quem passou primeiro ficou parado para filmar e não abria caminho para as demais saírem. Eu comecei a gritar e pedir para que todos fossem rápidos. Em questão de cinco a 10 segundos já estava tudo tomado, você não via uma única pedra, e com muito custo a gente conseguiu sair de lá”, completou.

As entrevistas foram concedidas ao Estado de Minas.

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