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Rio

Canil do Corpo de Bombeiros completa 15 anos

Em 2010, a tropa canina do CBMERJ auxiliou a procura por sobreviventes após o terremoto que atingiu o Haiti

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Imagem de Bombeiros com um dos cães do canil
(Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros RJ)
Imagem de Bombeiros com um dos cães do canil

(Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros RJ)

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro conta, há 15 anos, com o serviço apurado de uma tropa de elite de quatro patas. Fundado em 2006, em Magé, na Baixada Fluminense, o canil da corporação prepara bombeiros e cães para atuarem juntos no apoio a eventos de busca em matas, deslizamentos, desabamentos, entre outros.

Trinta e cinco animais já serviram na Seção de Operações com Cães do 2° Grupamento Socorro Florestal e Meio Ambiente (2° GSFMA), atuando em mais de 200 eventos de socorro, alguns deles de grande vulto e projeção internacional. Em 2010, a tropa canina do CBMERJ auxiliou a procura por sobreviventes após o terremoto que atingiu o Haiti. No ano seguinte, os cães foram usados no socorro às vítimas da tragédia que atingiu a Região Serrana do Rio de Janeiro.

Mais recentemente, em 2019, integraram a força-tarefa criada para responder ao rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG). “No Haiti foram 15 dias de trabalho. Na Região Serrana, as equipes do canil atuaram por mais de 30 dias. São operações minuciosas, muitas vezes extensas, que exigem muito treinamento prévio dos animais e dos militares”, conta o 1º sargento José Cláudio Cabral da Silva, que participou das duas operações.

Apenas este ano, o canil do CBMERJ já atuou em cerca de 30 eventos, incluindo o desabamento de um prédio em Rio das Pedras, na Zona Oeste. O canil conta com 15 animais, sendo 12 aptos ao serviço e 3 em treinamento. Atualmente, 11 cães da corporação têm certificações nacionais e internacionais.

“Os bombeiros condutores e os cães do canil do CBMERJ estão entre os mais capacitados do país. Estamos prontos para atender a população fluminense com excelência e também auxiliar em ocorrências em outros estados e até mesmo em outros países, caso sejamos solicitados”,  afirma o comandante do 2º GSFMA, tenente-coronel Douglas Henault.

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