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Capital Fluminense

Acusada pela morte do filho Henry Borel, Monique Medeiros retoma cargo na Secretaria Municipal de Educação do Rio

Por meio de nota, a Prefeitura informou que não poderia manter Monique Medeiros afastada das funções nem suspender sua remuneração por se tratar de uma servidora concursada.

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Monique Medeiros
Monique Medeiros, mãe de Henry Borel (Foto: Reprodução)

Monique Medeiros voltou a ocupar um cargo como servidora na Prefeitura do Rio. A informação foi divulgada inicialmente pelo colunista Ancelmo Gois e confirmada pela Super Rádio Tupi, que apurou ainda que Monique, acusada pela morte do menino Henry Borel, está atuando em um setor administrativo no almoxarifado da Secretaria Municipal de Educação.

Por meio de nota, a Prefeitura informou que não poderia manter Monique Medeiros afastada das funções nem suspender sua remuneração por se tratar de uma servidora concursada sem uma sentença condenatória.

“A orientação jurídica recebida pela Secretaria Municipal de Educação foi de que como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça e ainda não houve sentença condenatória, não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função administrativa no almoxarifado da Secretaria.”, diz a nota.

De acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura do Rio, Monique Medeiros recebeu em dezembro do ano passado o salário de R$ 3.176,11 como servidora do município. Ainda segundo as informações cadastrais do portal, Monique foi admitida, inicialmente, em 20 de maio de 2010 como Professora II da rede pública, mas foi licenciada em 2021 quando foi presa preventivamente.

Monique Medeiros responde em liberdade pelo assassinato do menino Henry desde o dia 29 de agosto de 2022, após uma decisão favorável expedida pelo ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que revogou a prisão preventiva da mãe da criança. A decisão foi acompanhada pela 5ª Turma do STJ.

Monique e Jairinho vão a júri popular

A juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri, decidiu que Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, e o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, vão ser julgados pelo assassinato da criança por um júri popular – formado por sete pessoas que vão compor o Conselho de Sentença. A data para o julgamento ainda não foi divulgada.

Henry Borel foi morto no apartamento onde morava com a mãe e o então padrasto no dia 8 de março de 2021, em decorrência de uma hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente. Exames apontaram 23 lesões no corpo do menino.

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