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Capital Fluminense

Alunas denunciam que casos de assédio em colégio da Zona Norte do Rio eram recorrentes

Acusações estão sendo apuradas pela Polícia Civil e pela Secretaria de Estado de Educação

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Fachada do Instituto de Educação Carmela Dutra, localizado no bairro de Madureira
Fachada do Instituto de Educação Carmela Dutra, localizado no bairro de Madureira (Foto: Diogo Sampaio/Super Rádio Tupi)
Fachada do Instituto de Educação Carmela Dutra, localizado no bairro de Madureira

Fachada do Instituto de Educação Carmela Dutra, localizado no bairro de Madureira
(Foto: Diogo Sampaio/Super Rádio Tupi)

A reportagem da Super Rádio Tupi esteve novamente no Instituto de Educação Carmela Dutra, em Madureira, na Zona Norte do Rio, e ouviu alunas da instituição sobre os casos de assédio sexual envolvendo professores da unidade. Uma estudante de 15 anos, que não quis se identificar, afirmou ser uma das vítimas e relatou como tudo aconteceu.

“Em um momento que a gente estava em sala de aula, ele simplesmente parou na minha frente e começou a apontar o órgão sexual dele perto da minha boca, enquanto eu estava falando sobre um negócio da matéria. Em um outro episódio, ele ficou me olhando de um jeito estranho, olhando pra minha coxa, esperando eu passar e olhando pra minha bunda”, afirmou.

Outra estudante da instituição, que também não quis se identificar, declarou que casos de assédio por parte de professores são recorrentes na unidade.

“Eu já presenciei professores com piadas sexistas, piadas sexualizadas no meio da aula e também relatos de pessoas que já saíram da escola, muitas amigas minhas. Quando eu soube (das recentes denúncias), eu me posicionei com as vítimas, porque eu sabia que era uma coisa que acontecia, mesmo que não tenha sido comigo diretamente, porque já falavam antes. Prova disso é que quando eu entrei na escola, me avisaram: ‘Olha, toma cuidado com esse tal professor aqui e com esse outro porque ele faz isso, isso e isso'”, detalhou.

Nesta terça-feira (08), o pai de uma das alunas que acusa um professor de tê-la assediado prestou depoimento na 29ª Delegacia de Polícia (DP) de Madureira. Outros dois responsáveis devem ser ouvidos na próxima quarta-feira (09).

Além da Polícia Civil, a Secretaria de Estado de Educação também está averiguando os casos e abriu uma sindicância. A expectativa é que a comissão instaurada pela pasta para investigar as acusações se pronuncie com uma resposta até 10 de abril.

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